Tente lembrar das sensações que você teve na última vez que se sentiu apaixonado por alguém. Você pode ter gaguejado, suado, ou simplesmente sentido o coração bater mais rápido.
Mas diferente do que pensamos durante séculos, o amor não é algo que vem do coração, e sim do cérebro. São processos químicos desencadeados, sobretudo, por hormônios liberados no momento que nos deparamos com aqueles que nos atraem.
De acordo com um estudo liderado pela professora Helen Fisher, da Universidade Rutgers, o amor romântico pode ser dividido em três categorias: a luxúria, a atração e o apego. Cada uma dessas categorias está relacionada a hormônios diferentes. A luxúria (que se sustenta pela gratificação sexual) é causada pela liberação de testosterona e estrogênio nos testículos e ovários; a atração (baseada mais numa sensação de “recompensa”) libera dopamina, norepinefrina e serotonina; já o apego (fator predominante em relacionamentos a longo prazo) tem a ver com a liberação de ocitocina e vasopressina.