Cinco histórias de pessoas que morreram na busca pela imortalidade

Pessoas que tiveram um objetivo em comum bastante ousado

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Cada pessoa tem um objetivo nessa vida. Algumas querem produzir obras de arte, assim como há quem queira a velha máxima de escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Hoje vamos falar sobre algumas pessoas que tiveram um objetivo bastante ousado em comum: alcançar a imortalidade ou a juventude eterna. Além disso, elas tiveram o mesmo destino também e acabaram morrendo, no final das contas. Irônico, não?

1 – Automumificação

Que melhor maneira de preservar o próprio corpo do que praticar a automumificação, não é mesmo? Pelo menos essa foi a lógica de alguns monges adeptos do Budismo Shingon. Basicamente a prática consiste em morrer de fome e ingerir uma substância nojenta à base de resina, além, é claro, de entrar voluntariamente em uma câmara mortuária. Automumificação é uma forma mais lenta e ideológica de cometer suicídio, digamos assim.

Um exemplo de automumificação é o caso da estátua de Buda sobre a qual falamos recentemente – aquela que foi feita em cima da múmia de um monge. Nessas ocasiões, o monge não é considerado uma pessoa morta, mas um ser em estado de transe e meditação profunda. Há quem acredite, inclusive, que esses monges retornarão à vida em algum momento, quando a humanidade precisar de seus conhecimentos.

2 – A morte de Alexander Bogdanov

Você já ouviu falar desse cara? Conhecido por suas influências na filosofia e na medicina, Bogdanov foi o responsável por criar a Tectologia, que era uma espécie de teoria geral dos sistemas vivos e não vivos. Dedicou boa parte da sua vida aos estudos políticos, mas acabou optando por direcionar seus conhecimentos apenas à ciência mais tarde.

No ambiente científico, Bogdanov acreditava que a fonte da eterna juventude poderia ser criada por meio da realização de transfusões sanguíneas. Para provar que estava certo, ele aceitou atuar como cobaia de si mesmo.

Depois de realizar a primeira transfusão de sangue, ele relatou uma súbita melhora em sua saúde. O mesmo ocorreu com a segunda transfusão. Empolgado, realizou a terceira e acabou morrendo pouco tempo depois. Alguns pesquisadores acreditam que, nessa troca sanguínea, Bogdanov acabou contraindo malária.

3 – Os imperadores envenenados

A ideia de ser imortal já fez com que muitas pessoas procurassem poções, elixires e pílulas capazes de transformar pessoas comuns em seres eternos. Na China Imperial esse desejo era mais do que comum e, na busca por encontrar a tal poção mágica, muita gente acabava se envenenando e morrendo.

Só para você ter ideia, essas poções eram preparadas por alquimistas chineses, que ainda não tinham noção do problema que poderiam criar ao fazer poções à base de substâncias extremamente tóxicas, como o mercúrio. Aliás, provavelmente foi o mercúrio o responsável pela morte do primeiro imperador da dinastia Qin, o líder Qin Shi Huang, morto aos 39 anos depois de consumir uma poção de imortalidade.

Muitos outros imperadores chineses parecem ter morrido depois de ingerir poções mágicas que garantiam imortalidade. O imperador Xianzong, por exemplo, consumiu substâncias que o deixaram descontrolado – acredita-se que ele tenha sido morto por seus eunucos. Outro imperador que tomava pílulas de mercúrio era Jiajing, que também morreu em busca da vida eterna.

4 – Morte em nome da vaidade

Ainda que o rei Henrique II da França fosse casado com Catarina de Médici, sua companheira fiel era a viúva Diana de Poitiers, conhecida por sua beleza estonteante e sua aparência jovem.

Aparentar juventude era prioridade para Diana, que tinha uma poção mágica que consumia religiosamente: cloreto de ouro e éter etílico. O que ela não sabia era que o líquido que bebia para ficar jovem era o mesmo que a matava lentamente. Estudos recentes do cabelo de Diana indicam que ela morreu em decorrência de envenenamento crônico.

Na mesma época, mulheres também morreram graças ao uso de maquiagem feita à base de chumbo ou de arsênico.  

5 – A morte do neurologista que queria ser jovem para sempre

Já ouviu falar sobre o neurologista britânico Charles-Édouard Brown-Séquard? Não? Então senta que lá vem história. Basicamente, esse cara dedicava seu tempo a procurar uma maneira de se tornar imortal. Você já deve ter percebido que esse era um desejo relativamente comum no passado, mas o que chama a atenção na sede por juventude de Brown-Séquard é a forma como ele acreditava que era possível viver para sempre.

O elixir desse cara era um preparo feito com o extrato retirado de testículos de cães e porquinhos da índia. Esse extrato era chamado por ele de “substância rejuvenescedora”, que injetava em si mesmo. Sabe o mais bizarro disso tudo? Dizem que Brown-Séquard foi um cara completamente viril e cheio de vida até o dia de sua morte, que aconteceu quando ele tinha 76 anos. Há quem diga também que Brown-Séquard teve, na verdade, um grande e duradouro efeito placebo.

Completamente convencido de que tinha nas mãos uma fórmula mágica de juventude, Brown-Séquard resolveu dividir sua descoberta com toda a comunidade científica e ofereceu sua fórmula mágica a outros cientistas. 



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