'Queria me sentir bonita', diz mulher que come os próprios cabelos

'Me chamavam de sem cabelo, maluca, atribulada', disse.

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Enfrentar uma doença requer coragem, determinação e principalmente amor próprio. É o caso da vendedora Sirlene Conceição, de 29 anos, que sofre de uma grave doença que a faz comer os seus próprios cabelos. Durante entrevista, ela falou do preconceito e das dificuldades  que atingem toda sua família.

"Eu preciso me cuidar, é muito feio a pessoa não ter um cabelo. Olho no espelho e não tenho meu cabelo para pentear. Digo a Deus, Senhor,eu não suporto mais. Já pensei várias vezes em tirar a minha vida, só queria ser bonita de novo", disse ela ao acrescentar que o problema de saúde afetou sua autoestima.

Residente em Mirantes de Periperi, no subúrbio ferroviário de Salvador, Sirlene conta que sofre de tricotilomania, que faz surgir vontade de comer os próprios cabelos. "Só sei que não consigo ficar sem tirar o cabelo. Eu puxo fio por fio e ali eu mastigo raiz por raiz. Não suporto mais ficar assim, é horrível", afirmou. 

A doença descoberta ainda aos 14 anos de idade deixou ela completamente sem cabelos na cabeça. "Hoje as pessoas dizem que eu sou uma guerreira, mas antes me chamavam de sem cabelo, maluca, atribulada. Essas coisas não me abateram,mas eu só queria ter uma vida normal", disse, bastante abalada.



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