“A vida toda enfrentei abuso sexual”, diz musa da pornochanchada

Nicole Puzz fez a cabeça de muita gente nos anos 80

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Puzzi tirou o sono de muitos homens | Marcos Steinmeyer.
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Nicole Puzzi tinha 18 anos e estava pilotando o Fusca que seu pai havia lhe dado de aniversário, quando foi surpreendida pelo gesto abrupto do homem que ocupava o banco do carona. Tratava-se do "diretor de uma importante revista da época". Com informações do Uol.

Foto: Marcos Steinmeyer.

"Do nada, ele abriu a braguilha e colocou tudo pra fora. Nós estávamos naquele pedaço da (avenida) 23 de Maio que tem uma curva grande. Como não se usava cinto de segurança, dei um jeito de empurrá-lo pra fora do carro. O idiota ficou lá, com pau na mão, no meio da 23."

Uma das musas mais festejadas da pornochanchada, Nicole Puzzi participou de cerca de 30 longas-metragens rodados na chamada Boca do Lixo, região do centro de São Paulo que muito tempo depois ganhou os noticiários rebatizada de Cracolândia. Produzida no Brasil nos anos 1970 e 1980, a pornochanchada é um gênero de cinema que mistura erotismo, humor, galãs de ocasião e mulheres 'boazudas' seminuas. 

Entre outros, Nicole fez "Pensionato das Vigaristas", "Reformatório das Depravadas" e "Retrato Falado de Uma Mulher sem Pudor". Ela é uma das palestrantes do Festival Path 2019, que se realiza no dia 1º de junho, em São Paulo. Fala sobre "A arte como propulsora da inovação no Centro de São Paulo", junto com Laura Maringoni, Ana Weiss e Vera Santana.



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