Mulheres hétero tem menos orgamos que homens e lésbicas, diz estudo

Só 33% das mulheres hetero tende a gozar em todas as relações

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A questão dos orgasmos femininos é rodeada por mistérios. De acordo com dados do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP, cerca de um terço das mulheres brasileiras nunca chegou ao clímax , seja com penetração ou com estimulação clitoriana.

Enquanto homens normalmente conseguem gozar com pouca variação de estímulos, algumas mulheres vivem à procura da posição perfeita, aquelas que alcançam o ponto G, e apelam até para injeções  que prometem levá-las a  orgasmos mais facilmente.

A diferença entre a facilidade que homens e mulheres têm na hora de atingir o clímax é conhecida, mas um estudo recentemente publicado pelo “Archives of Sexual Behaviour” mostrou que a situação das mulheres heterossexuais na cama é mais preocupante do que se pensava.

De acordo com a pesquisa, que consultou mais de 50 mil homens e mulheres entre os 18 e os 65 anos, a tendência que homens heterossexuais têm de gozar em todas as relações sexuais é de 75%, enquanto para mulheres da mesma orientação sexual, o número cai drasticamente para 33%.

A probabilidade de homens heterossexuais chegarem ao clímax é maior do que a mesma porcentagem para mulheres de qualquer orientação sexual, mas outro dado curioso levantado pelo estudo é o de que mulheres lésbicas têm mais tendência a gozar do que as que transam com parceiros do sexo oposto.

De acordo com a pesquisa, que consultou mais de 50 mil homens e mulheres entre os 18 e os 65 anos, a tendência que homens heterossexuais têm de gozar em todas as relações sexuais é de 75%, enquanto para mulheres da mesma orientação sexual, o número cai drasticamente para 33%.

A probabilidade de homens heterossexuais chegarem ao clímax é maior do que a mesma porcentagem para mulheres de qualquer orientação sexual, mas outro dado curioso levantado pelo estudo é o de que mulheres lésbicas têm mais tendência a gozar do que as que transam com parceiros do sexo oposto.

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, algumas razões podem explicar o abismo tanto entre a quantidade de orgasmos masculinos e femininos quanto entre mulheres heterossexuais e lésbicas.

O estudo afirma que mulheres são, desde cedo, estigmatizadas a suprimir o desejo sexual e adotarem uma postura mais discreta com relação ao assunto. Já com os homens, ocorre o contrário: há muita pressão para que assumam um papel mais ativo na hora do sexo, transar mais e falarem sobre o assunto conforme tenham vontade.

O estigma em questão pode levar muitas mulheres a não explorarem a própria sexualidade – por vergonha ou até medo –, e não expressarem suas preferências ao parceiro, diminuindo a probabilidade de chegarem à satisfação plena.

Questões biológicas também podem influenciar nessa diferença: o ato de gozar, para o homem, se relaciona diretamente à ejaculação. Isso funciona como um mecanismo de incentivo para que ele busque mais parceiros e aumente a quantidade de “oportunidades reprodutivas”. Já a capacidade das mulheres em "chegar lá" tende a estar ligado a aspectos da aparência e da saúde do parceiro em questão, sendo então mais “raro”.

Já para a diferença entre a quantidade de vezes que mulheres heterossexuais e lésbicas atingem o orgasmo – que, segundo o estudo, ainda carece de uma observação mais cuidadosa – a justificativa pode estar na fisiologia. Mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo sexo tem maior capacidade de entender o que funciona para elas na hora H, já que têm a mesma estrutura corporal que a parceira.





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