Recorde: cearense é a mais jovem doutora do país

Bruna concluiu o doutorado aos 26 anos, nove meses e cinco dias

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A cearense Bruna Mara Machado Ribeiro superou o recorde brasileiro de mais jovem doutora do país, marca oficializada pelo RankBrasil em 2017. Nascida em 13 de setembro de 1988, ela concluiu Doutorado em Farmacologia no dia 17 de junho de 2015, com 26 anos, nove meses e cinco dias.

O título foi concedido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bruna defendeu a tese com o tema “Estudo dos Efeitos Neuroprotetores do Ômega-3, Liraglutide, Risperidona e Clozapina em um modelo neuroinflamatório induzido por Poly I:C em cultura primária de células Hipocampais”.

Esse trabalho buscou encontrar e redirecionar fármacos que tivessem efeito neuroprotetor diante da infecção viral do sistema nervoso e que pudessem servir para prevenir e tratar as alterações do desenvolvimento cerebral provocadas por vírus.

A recordista afirma que o estudo realizado minimiza a neuroinflamação, impedindo a perda e a morte do tecido cerebral, aumentando a sobrevida neuronal e reduzindo os prejuízos provocados por vírus. Bruna comenta que atualmente existe uma emergência sanitária global provocada por vírus e seus prejuízos neurológicos, por isso a importância de pesquisas científicas que têm como objetivo encontrar substâncias capazes de proteger o cérebro dos efeitos deletérios virais.

“O redirecionamento de fármacos permite testar substâncias que já estão no mercado sendo usadas para tratar diferentes patologias, mas que também podem ser úteis no tratamento e na prevenção das alterações do sistema nervoso”, explica. O doutorado foi realizado em continuidade com a sua dissertação de mestrado de Bruna, defendida no ano de 2013, apesar de algumas limitações de verbas para pesquisa. “A ajuda interlaboratorial do Departamento de Farmacologia da UFC, através do compartilhamento de reagentes, técnicas e materiais, facilitou a realização de experimentos complexos e de alto custo”, destaca.

De acordo com a doutora, o amor e a intensa dedicação à ciência e à pesquisa exigiram alguns sacrifícios, que incluíram finais de semanas nos laboratórios, períodos de dedicação exclusiva ao estudo, horas seguidas de experimentos e vários dias longe de familiares. “Sacrifícios que ao longo da jornada Deus converteu em frutos de recompensa”, destaca.



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