Sem vilões I love Paraisópolis promete conquistar o público

Personagens de I love Paraisópolis defendem seus personagens

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A novela "I Love Paraisópolis" estreia nesta segunda(11) e promete trazer personagens mais humanos e reais. Nada de vilões assassinos ou sem sentimentos, como é a Beatriz de "Babilônia". Na nova trama, até os atores que vivem os supostos vilões defendem seus personagens.

Henri Castelli vai viver Gabo, um empresário sem escrúpulo que se casa com Soraya (Letícia Spiller), viúva de ser irmão. "Meu personagem 'não' love Paraisópolis", brincou o ator. Apesar de assumir ser um dos maus da trama, ele defende a construção de Gabo sem nenhuma caricatura.

"Construí um vilão verdadeiro, humano, que existe por aí ao nosso redor. Posso discordar de algumas atitudes dele, de como ele trata as pessoas, de sua ambição, mas é isso que ele acredita e quer buscar na vida. Mas, do jeito dele, ele tem afeto pelos filhos, por exemplo. O que move esse personagem é o desejo pelo dinheiro, são os negócios dele", explica Henri.

Para o ator, a novela é mais leve . "Acho que sempre tem que ter uma humanidade e sempre tem que ter humor.

A não ser que seja uma obra fechada, mais dramática. Mas em uma novela, as pessoas querem se divertir e por isso acho que tem que ter um pouco de humor”. Outra personagem que terá seus momentos de vilania é Margot, namorada de Benjamin no começo da trama. Maria Casadevall, que dará vida ao papel, não usa rótulos. "Quando me perguntam: ela é vilã? Eu digo: ‘ela é humana", define. 

Maria é mais uma a pregar que os personagens são mais humanos e que isso aproxima a trama do público. "O bonito dessa novela é que todos os personagens começam a viver a sua vida até que acontecimentos inesperados atravessam o caminho dessas pessoas e elas se transformam a partir disso. A Margot começa a perder o namorado e isso desperta nela um lado que é mais vingativo, mas os conflitos são muito humanos e acho isso muito importante. Ela é um ser humano, com todas as suas características, o lado bom e o ruim", diz a atriz. 

Segundo Maria Casadevall, devemos um deixar um pouco de lado o bem e o mal. E a inspiração pode vir de fora. "Nas reuniões os diretores falavam muito sobre os personagens serem mais humanos.”ressalta. 

Maurício Destri, um dos mocinhos da trama, concorda com Maria Casadevall sobre esse formato mais pautado nas relações entre os personagens e no conflito de emoções do que o bem x mal. "Foi uma mudança nossa, a equipe chegou a conclusão que dava para sair desse estereótipo.", conta o ator. 

Benjamin é um mocinho, mas é um mocinho contemporâneo. A Margot era para ser uma vilã e ela não vai ser uma vilã. O Caio Castro (que será Grego, chefe do tráfico na comunidade) também não. Todos os personagens são humanos. O bonzinho faz a coisa ruim e vice e versa. É uma mistura e isso é muito legal", detalha Maurício. 



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