Atlético de Madrid empata com Barça, leva Espanhol após 18 anos de jejum

O resultado garantiu o título a uma equipe que começou a temporada tida como terceira força no país

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Atlético de Madrid sofreu, perdeu seus dois principais jogadores ainda no primeiro tempo, mas fez história neste sábado. Aguerrida, a equipe superou as saídas de Diego Costa e Arda Turán nos primeiros minutos e calou o Camp Nou ao ficar no empate por 1 a 1 diante do Barcelona. Com isso, faturou seu décimo título do Campeonato Espanhol na história, sendo o primeiro desde a temporada 1995/1996.

O resultado garantiu o título a uma equipe que começou a temporada tida como terceira força no país, atrás justamente do Barcelona e do Real Madrid, mas que surpreendeu e, com uma forte defesa, terminou o campeonato na primeira posição, com 90 pontos. O time catalão garantiu o vice-campeonato, com 87.

Depois de perder nas últimas duas rodadas e ver a conquista ficar arriscada, o Atlético entrou em campo precisando apenas empatar, conseguiu chegar à igualdade depois de sair atrás no primeiro tempo e se segurou na defesa até o apito final.

O título premia a equipe que teve como seus heróis ao longo da campanha nomes como Courtois, Miranda, Godín (autor do gol deste sábado), Arda Turán e Diego Costa. O maior ídolo da torcida, no entanto, está no banco de reservas: o técnico Diego Simeone, presente na conquista de 1995/1996 como jogador.

O JOGO - O primeiro chute da partida foi do Barcelona, com Adriano, aos seis minutos. Ele cortou para o meio e bateu forte, mas em cima de Courtois. O Atlético respondeu e chegou pela primeira vez aos 10. Gabi lançou Juanfran, que tocou de primeira para o meio. Piqué afastou na pequena área.

Quando o time madrilenho parecia se estabelecer em campo, sofreu dois duros golpes. Aos 13 minutos, Diego Costa arrancava em contra-ataque. Ao ser acionado, voltou a sentir a coxa e precisou deixar o campo para a entrada de Ádrian. Aos 21, foi a vez de Arda Turán se contundir após trombada e também precisar ser substituído, por Raul García. Tanto Diego quanto Turán traduziram a frustração em um longo choro no banco de reservas.

O Barcelona aproveitou o baque atleticano com os desfalques e foi para cima, até abrir o placar aos 33 minutos. Fàbregas lançou na área para Messi, que tentou dominar no peito mas acabou perdendo um pouco o controle. A bola sobrou para Alexis Sánchez, que mesmo com pouco espaço decidiu encher o pé e acertou o ângulo de Courtois, marcando um golaço.

Mesmo com a vantagem, o time catalão parecia nervoso e no fim do primeiro tempo alguns jogadores discutiram com o árbitro da partida. Na volta para a etapa final, o Atlético empatou, logo aos três minutos, em sua principal jogada: a bola aérea. Gabi cobrou escanteio da direita, a defesa do Barcelona dormiu e Godín aproveitou para saltar sozinho. O uruguaio finalizou com precisão, forte, no canto esquerdo de Pinto.

A partir daí, o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa, com o Barcelona pressionando. A equipe até conseguiu o segundo gol, aos 18, mas foi anulado. Após cruzamento da direita, a bola rebateu na zaga e sobrou para Messi, que encheu o pé para marcar, em posição irregular. O juiz marcou impedimento, entendendo que Alexis Sánchez também desviou na bola antes que ela chegasse ao argentino.

Poucos minutos depois, Gerardo Martino lançou Neymar na vaga de Pedro, mas o brasileiro pouco fez. Quem tentou foi Daniel Alves, em chute de fora da área, desviado por Courtois. O Atlético se segurou como pôde e foi premiado com o apito final do árbitro, que levou às lágrimas boa parte dos jogadores madrilenhos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES