Atlético Paranaense vence o São Paulo por 1 a 0 na Arena

O Furacão cresceu, viu o Tricolor recuar e venceu.

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Dentro da estratégia proposta por Ricardo Gomes, o São Paulo conseguia fazer jogo interessante na Arena da Baixada neste domingo. O técnico sentiu que o Atlético-PR dava muito espaço e decidiu promover a volta de Michel Bastos, depois de três partidas. A partir da mudança de Wesley pelo camisa 7, porém, o jogo mudou. O Furacão cresceu, viu o Tricolor recuar e venceu por 1 a 0.

O revés, no entanto, não foi daqueles amargos, cheios de preocupações para o futuro e desânimo. Os são-paulinos voltaram a apresentar mais alternativas para criar jogadas e só não saíram na frente porque o campeão olímpico Weverton segue em grande fase. Chavez e Cueva chegaram bem perto do gol, com o peruano sendo a melhor saída para os tricolores, sempre pela esquerda.

Na defesa, Maicon e Rodrigo Caio não foram ameaçados em jogadas trabalhadas. Os laterais, com o apoio da trinca de volantes, mantinham a segurança para Denis. E o goleiro reforçava a confiança com três grandes defesas no primeiro tempo, sempre em bolas paradas. Era o único defeito, mas também um presságio do que viria. 

Havia tanto espaço para Cueva pela esquerda, que Ricardo decidiu apostar em Michel Bastos e jogar o peruano para o meio. O São Paulo jogava ainda melhor na volta do intervalo, mas a alteração fez a pegada no meio de campo cair. Wesley e Thiago Mendes marcavam muito firme, apesar dos erros ofensivos. Com o sistema alterado, o Tricolor se desorganizou e o Furacão percebeu.

Em toda partida faltou inteligência para os atleticanos, que só agrediam em correria e cruzamentos na área, para ira de Paulo Autuori. A bagunça paulista acabou permitindo que esse estilo passasse a prevalecer e Weverton só voltou a ser incomodado quando o placar já estava inaugurado. E como o gol saiu? Em bola parada, com dois desvios tricolores que mataram Rodrigo Caio, autor do tento contra que freou a reação do time do Morumbi. 

O Tricolor permanece com 34 pontos, sem vencer na história da Arena da Baixada (desde 1999) e sem nenhuma sequência de três vitórias no Brasileirão. E ainda há o temor por uma lesão de Maicon, substituído por Lyanco, na coxa direita. A preocupação só não é maior porque Figueirense, Cruzeiro e Sport, rivais diretos na luta contra a degola, também tropeçaram na rodada. Já o Furacão alcança 39 pontos e volta a pensar em G4.



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