Com segundo cartão amarelo para Neymar, Brasil perde para Colômbia

Este foi o primeiro revés do técnico da Seleção desde seu retorno

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A história da primeira rodada do Brasil na Copa América não se repetiu nesta quarta-feira contra Colômbia, no segundo jogo das duas seleções pelo Grupo C da competição continental.

A equipe treinada por Dunga saiu atrás no placar e, ao contrário da estreia contra o Peru, acabou derrotada pelos colombianos por 1 a 0, gol solitário de Murillo. Este foi o primeiro revés do técnico da Seleção desde seu retorno a ela.

Com alterações em relação à estreia contra o Peru - Thiago Silva e Roberto Firmino nos lugares de David Luiz e Diego Tardelli -, a Seleção Brasileira mostrou dificuldades para sair jogando e sofreu com a qualidade técnica colombiana.

Desde o início da partida, a equipe organizada por James Rodríguez colocou o Brasil na roda, trocando passes na intermediária ofensiva e dando poucas chances para os comandados de Dunga fazerem algo. O lado direito do campo, com Zúñiga e Cuadrado ativos, foi o que deu mais trabalho, embora Fred, Filipe Luís e Miranda tenham protegido bem o setor em uma falta cobrada pela direita, no entanto, que saiu o primeiro gol da noite.

Cuadrado levantou para a área, a defesa do Brasil afastou mal e Murillo encheu o pé esquerdo, acertando um chute rasteiro à direita de Jefferson. O Brasil teve a chance de empate pouco depois em uma jogada da dupla do Barcelona, Neymar e Daniel Alves, mas o atacante e capitão da Seleção não testou com firmeza e parou em Ospina.

A situação melhorou na etapa complementar, para a qual o Brasil retornou com Philippe Coutinho no lugar de Fred. A melhor oportunidade para a Seleção, no entanto, surgiu após uma falha da defesa adversária. Elias pressionou a saída de bola e forçou uma furada de Ospina, que acabou entregando nos pés de Roberto Firmino na sequência. O camisa 11 tinha um zagueiro e o gol à sua frente, mas abusou da força na finalização e mandou sobre o travessão.

A Colômbia por sua vez, se mostrou satisfeita com o resultado e preferiu ficar retraída, esperando os brasileiros para matar o jogo no contra-ataque ou segurar o placar. Se os contragolpes letais não apareceram, a estratégia defensiva surtiu efeito, embora Dunga tenha ousado nos minutos finais ao deixar Philippe Coutinho, Neymar, Firmino, Diego Tardelli e Douglas Costa em campo ao mesmo tempo.

O resultado deixa o Grupo C em um tríplice empate, com Brasil, Venezuela e Colômbia com os mesmos três pontos. Os venezuelanos, no entanto, têm um jogo a menos, que será realizado nesta quinta-feira, às 20h30 (de Brasília) contra o Peru.

O Brasil define a classificação às quartas de final no próximo domingo, às 18h30, contra a Venezuela no Estádio David Arellano. No mesmo dia, às 16h, a Colômbia encara o Peru.

Craque, capitão e camisa 10 da Seleção, Neymar teve um início de jogo apagado, assim como toda a equipe. O atacante até teve lances de brilho, como uma arrancada partindo da ponta esquerda que não deu em nada, mas no geral pouco apareceu.

Como dito anteriormente, Neymar teve a oportunidade de dar o empate ao Brasil após um cruzamento do seu colega de clube Daniel Alves, porém parou em Ospina duas vezes: uma após a cabeçada e outra depois de um toque não intencional com a mão esquerda. Enrique Osses, árbitro chileno da partida, não quis saber de detalhes e puniu o brasileiro com o cartão amarelo, suspendendo-o para a partida contra a Venezuela.

GOLS Brasil 0 x 1 Colômbia - 35min do primeiro tempo

Cuadrado centrou em cobrança de falta pela direita, a zaga não conseguiu afastar e a bola sobrou para Murillo abrir o placar.

No segundo tempo, o camisa 10 mostrou estar mais nervoso do que o normal. Discutindo com a arbitragem e se enroscando com os colombianos, ele iniciou uma confusão após o apito final com Murillo, que gerou um empurra-empurra generalizado entre as duas equipes.

Conforme os ânimos foram sossegando, o juiz se dirigiu a Neymar e lhe mostrou o cartão vermelho. Enrique Osses atravessou o campo na sequência para punir também o colombiano Carlos Bacca, o mais exaltado dos adversários brasileiros na bagunça.

O capitão brasileiro já tinha garantido sua suspensão contra a Venezuela, somou um segundo jogo de punição com a expulsão e pode ficar de fora de até três partidas dependendo do julgamento que será realizado pela briga.



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