Diretor do Fla garante Barbieri, mas pressão por dispensa é grande

Diretor de futebol, Noval reconhece momento delicado

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A volta do Flamengo ao Rio de Janeiro após a derrota para o Internacional foi tranquila, houve até tímidos gritos de incentivo no aeroporto, mas na Gávea o clima está longe de ser pacífico. A eliminação na Libertadores e, especialmente, a queda livre no Brasileiro levantaram questionamentos, amplificados pelo início de uma disputa eleitoral acirrada.

Há uma corrente forte no clube que defende a troca imediata no comando técnico. Algo que não acontecerá antes do jogo contra a Chapecoense, no sábado. A equipe não vence há três rodadas no Brasileirão.

- Ele está garantido – assegurou o diretor de futebol Carlos Noval, na volta ao Rio de Janeiro.

Indagado sobre o momento conturbado do time, ele reconheceu que a pressão ''está grande''.

Pressão sobre vice de futebol

De fato, há pressão de todos os lados. A da torcida é visível nas arquibancadas - como após a derrota para o Ceará, domingo, no Maracanã. Mas é dentro do clube que o calo da diretoria aperta. Em período eleitoral, alguns aliados do vice de futebol e candidato à presidência Ricardo Lomba cobram a saída imediata de Barbieri. Há receio de que novas derrotas prejudiquem sua campanha. E a oposição usa o momento ruim do futebol para criticar o comando do clube.

Internamente há quem defenda um novo treinador para dar um gás na temporada, uma vez que o Flamengo deu adeus à Libertadores, caiu para quarto no Brasileiro, mas está na semifinal da Copa do Brasil. Abel Braga é nome que já esteve em pauta, mas a situação não caminhou. Ele só quer voltar a trabalhar no ano que vem e se prepara para viajar com a esposa.

Por outro lado, quem defende a permanência, cita a ausência de bons nomes no mercado para assumir imediatamente. Um dos motivos, inclusive, que levou Barbieri a receber uma oportunidade em abril.

Por ora, Barbieri tem respaldo interno no departamento de futebol e do presidente. O grupo também valoriza o trabalho realizado até aqui. Os resultados de antes da Copa o deram crédito, e o presidente Eduardo Bandeira de Mello não costuma ser entusiasta de interromper trabalho de treinadores.



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