Domingo de oitavas é marcado por anfitriões e sensação da Copa

Espanha enfrenta a Rússia e Croácia encara a Dinamarca.

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Se na tarde deste sábado (30) teve os dois melhores jogadores do mundo vendo suas seleções sendo eliminadas, o domingo (01/07), 18º dia da Copa do Mundo da Rússia, será marcado por duelos europeus envolvendo um campeão mundial e três equipes que tentam surpreender na competição. Às 11h (de Brasília), os Russos enfrentam os campeões de 2010, a Espanha, que aparenta ter superado sem traumas a crise de ter perdido o treinador às vésperas do Mundial.

De tarde, às 15h, uma das sensações da Copa do Mundo:  a Croácia. Com 100% de aproveitamento, a equipe tem no currículo uma vitória  por 3 a 0 sobre a Argentina. O time de Módric vai enfrentar a Dinamarca, que só sofreu um gol na fase de grupos.

Se o dia não tem Cristiano Ronaldo, nem Lionel Messi, o terceiro domingão de Copa do Mundo terá alguns jogadores que estão brilhando na Rússia. Como o anfitrião Cheryshev, da Rússia, e o brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, ambos com três gols cada, e que podem ser decisivos no duelo que abre o dia. Sem falar na dupla de Barcelona e Real Madrid, respectivamente Rakitic e Modric, destaques no meio do campo da Croácia, e do goleiro Schmeichel, do Leicester, que aparece como um dos principais nomes da Dinamarca. 

Se no sábado teve cinco títulos mundiais em campo (dois de Argentina e Uruguai e um da França), o domingo tem apenas o da Espanha. Mas a Rússia tenta, diante de seu povo, um desempenho inédito: chegar às quartas de final e igualar o que só conseguiu fazer em 1958, 62 e 70, quando pertencia à União Soviética, que ainda beliscou um quarto lugar em 66.

A Espanha chega para um confronto decisivo em frente à Rússia ainda devendo um bom futebol tão esperado pela torcida. Os anfitriões afastaram de vez as dúvidas sobre a qualidade sua seleção de futebol na competição. Os russos chegam à partida como o segundo ataque mais positivo do Mundial, ao lado da Inglaterra, com oito gols. Apenas a Bélgica marcou mais vezes (nove). Para o jogo na capital do país, o técnico Cherchesov não vai poder contar com o lateral Smolnikov, suspenso pelo cartão vermelho levado contra o Uruguai, no fechamento da fase de grupos.

Do outro lado, os espanhóis pisam no gramado do Lujniki  neste domingo com o objetivo de superar o tabu de nunca ter vencido um anfitrião na fase decisiva da Copa. Para isso, os atletas comandados de Hierro têm que resolver os problemas na defesa, questionada após falhas na de grupos. Porém, o treinador não fez nenhuma mudança no setor defensivo, apenas uma no meio de campo: sai Thiago, entra Koke – titular na estreia contra Portugal.

A Croácia é uma das sensações da Copa. Chegou ao mata-mata com a segunda melhor campanha da fase de grupos, atrás da Bélgica apenas no saldo de gols. E traz no currículo uma vitória imponente sobre a Argentina, neste mesmo estádio.

Já os dinamarqueses vão para o confronto ainda tentando desconstruir a imagem de uma seleção sem brilho, defensiva, dependente do futebol de Eriksen. A seleção foi a 30ª em finalizações de toda a primeira fase, mas, por outro lado, só levou um gol – da Austrália, em pênalti marcado pelo VAR. E está invicta há 18 jogos oficiais (desde outubro de 2016).

 “Temos muitos bons jogadores, temos um time. É o que nos trouxe até aqui agora. Sabemos que a Croácia tem muita habilidade, valores individuais, mas acho que vocês verão uma Dinamarca diferente do que viram até agora. O tipo de jogo que jogaremos será diferente. Precisaremos jogar diferente para avançar. Temos que defender, mas atacar mais do que fizemos nos outros jogos”, afirma o técnico Age Hareide, que terá o retorno do atacante Poulsen, suspenso contra a França.



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