Rubro-Negro começa a sentir os impactos da crise

Jogadores já procuraram dirigentes para saber dos planos do clube, mas diretoria espera o período de férias terminar para debater o assunto

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| Getty Images
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A pandemia do coronavírus já começa a causar impacto financeiro Brasil e tem deixado o mundo do futebol bastante preocupado. Alguns clubes reduziram o salário de jogadores e funcionários e calculam os prejuízos com a bola parada. O Flamengo ainda não diminuiu os vencimentos dos atletas, mas sabe que será inevitável se o futebol continuar paralisado. Informações do site Terra

O Rubro-Negro também começou a sentir os impactos da crise. O Azeite Royal, que era um dos patrocinadores do clube, rescindiu o contrato alegando dificuldade financeira neste momento. O Flamengo acionou o jurídico e vai tentar brigar por um valor de rescisão, no entanto, no atual cenário, é difícil que esta pemdência seja resolvida rapidamente.

Nesta semana, um problema ainda maior afetou o Flamengo: segundo o Globoesporte.com, a Adidas, fornecedora de material esportivo, atrasou o pagamento da primeira parcela sem justificativas oficiais. O valor deveria ter caído na conta do clube no dia primeiro de abril, girando em torno de R$ 9 milhões.

Internamente, o Flamengo sabe que a situação pode abrir precedentes, uma vez que no fim de março alguns patrocinadores solicitaram novos prazos para depositar os pagamentos justificando problemas por conta da crise do novo coronavírus.

O Flamengo deu férias coletivas aos atletas e a maioria dos funcionários até o dia 20 de abril, e vive a expectativa de que o futebol retorne no máximo até 15 de maio. Previsão essa pouco provavél, devido ao cenário que vive o Brasil onde nem mesmo o pico da contaminação pelo covid-19 chegou, de acordo com as autoridades. Caso isso se confirme, já buscando alternativas, a diretoria sabe que precisará do bom senso para tomar algumas providências, entre elas a redução salarial do elenco.

O tema ainda não foi debatido formalmente, mas jogadores procuraram o diretor Bruno Spindel e o vice de futebol, Marcos Braz, para saber da situação e dos planos do clube. A ideia, no entanto, é que esta pauta só entre em debate formal após o dia 20 de abril, quando termina o período de férias.

Em entrevista ao canal Paparazzo Rubro-Negro, Landim disse que o Flamengo trabalha com uma certa gordura, mas que o clube também pode sofrer impactos caso aconteça uma "quebradeira geral".

"No nosso cenário, o que a gente trabalhava era com uma certa gordura, para qualquer eventual problema que a gente pudesse ter. A verdade é que a gente não tem noção de qual é o tamanho do impacto que essa pandemia vai ter. Óbvio que se tiver uma quebradeira geral, não só o Flamengo, mas todo mundo vai ter problemas. O clube deve estar tão ou mais preparado que qualquer outro time do Brasil. Agora, te dizer que a gente está preparado, aconteça o que acontecer, ninguém pode dizer isso nesse momento".



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