Em crise e sem poder registrar novos jogadores por causa de dívidas com clubes estrangeiros, o Santos foi condenado a pagar R$ 353 mil à Faap (Federação das Associações de Atletas Profissionais) por não ter repassado à entidade um tributo determinado pela Lei Pelé. Informações do site GloboEsportes.com
José Carlos Peres, presidente do Santos
A legislação obriga os clubes a recolherem 0,5% dos salários dos jogadores para a Faap, que ficaria responsável por prestar assistência social e educacional à categoria. A Federação, porém, alega que o clube deixou de repassar os valores entre março de 2015 e março de 2020.
Em ação na Justiça de São Paulo, o Santos se defendeu afirmando que o tributo é inconstitucional, tese rejeitada pelo juiz Cláudio Teixeira Villar, da 2ª Vara Cível de Santos. O clube ainda pode recorrer.
A Faap diz que não recebeu as informações do Santos e que precisou recorrer à CBF para ter acesso aos valores dos contratos dos jogadores para que pudesse calcular a dívida.
Entre os contratos que a Federação listou, está o de Vagner Love, atacante que negociou com o Santos em 2018, mas não chegou a defender o Santos. O clube aponta esse fato como uma contradição da cobrança, confirma que negociou com o jogador e que chegou a registrar o contrato na CBF, mas, com a janela de transferências fechada, nunca concluiu a contratação. O tributo cobrado do contrato de Love é de R$ 30 mil.O Santos passa por uma crise financeira e está impedido de registrar novos jogadores por punição da Fifa.
O clube deve valores da negociação do zagueiro Cléber Reis ao Hamburgo. O clube alemão processou o Santos, que só poderá contratar quando a dívida for paga. A diretoria santista quer usar o dinheiro da venda do atacante Sasha ao Atlético-MG para se livrar dessa punição.
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