Técnico diz como pretende ganhar o ouro para a Seleção com Neymar

Técnico da seleção olímpica de futebol revela ideias para equipe

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Rogério Micale terá a missão de conduzir a seleção brasileira de futebol masculino à inédita medalha de ouro na primeira Olimpíada do país, em agosto. Poucos brasileiros conhecem esse baiano de 47 anos, voz mansa e respostas incomuns aos seus colegas. Micale gosta de falar de conceitos, ideias de jogo, sistemas, transições. Não se conforma que o zagueiro não possa evoluir a ponto de se transformar num meia em determinado momento do jogo. Acha que o goleiro deve fazer parte do contexto ofensivo de um time. Prega organização, mas defende o "caos".

– É possível ser organizado e, ao mesmo tempo, de uma forma desorganizada que chamo de caos, gerar desconforto no adversário – defende o técnico, que herdou a responsabilidade de suceder Zagallo, Vanderlei Luxemburgo, Dunga e Mano Menezes, técnicos do Brasil nas últimas Olimpíadas que fracassaram na tentativa de conquistar o título que o país jamais conseguiu.

Micale contou que não quer ver Neymar nem fixo na esquerda nem limitado a exercer uma função de camisa 9. O craque do Barcelona será um dos protagonistas do caos. Ao seu lado, Douglas Costa. Ambos não fizeram parte da preparação da equipe sub-23, treinada por Micale há mais de um ano, então os treinos na Granja Comary, a partir do dia 18, servirão para o treinador saber que estrutura criar para escalar os dois no ataque.

Dois? Ele promete usar três ou até quatro. Uma seleção ofensiva com trocas de posições constantes. É isso que ele gostaria de implantar na Olimpíada. Lutará contra o pouco tempo. O desafio do ouro está nas mãos e na cabeça de Rogério Micale.



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