150 mil pessoas já fugiram da Ucrânia, diz agência de refugiados da ONU

Um bombardeio russo matou 19 civis e feriu 73 pessoas neste sábado, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia,

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Soldados ucranianos passam por um veículo do exército ucraniano queimado em Kiev | Daniel Leal/AFP
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Cerca de 150 mil pessoas já fugiram da Ucrânia para países vizinhos como Polônia, Moldávia, Hungria e Romênia após a invasão da Rússia , informou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) neste sábado (26).

 Na Romênia, o posto fronteiriço de Siret estava lotado de pessoas chegando neste sábado, e 15 mil ucranianos entraram na Polônia fugindo dos ataques em seu país.

Um bombardeio russo matou 19 civis e feriu 73 pessoas neste sábado, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou a agência de notícias Interfax, citando Pavel Kirilenko, da administração regional.  

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Jogadores brasileiros embarcam em trem após fuga às pressas de hotel em Kiev

O grupo de jogadores brasileiros, suas famílias e profissionais do futebol ligados ao Shakhtar Donetsk e ao Dínamo de Kiev conseguiram deixar o hotel em Kiev, onde estavam em um bunker, em direção a uma estação de trem. Todos os carros exibiam bandeiras do Brasil. 

Eles embarcaram em um trem rumo a Chernivtsi, para então pegar outro trem para sair da Ucrânia. Segundo os jogadores, a fuga foi possível por causa da ajuda da Federação Ucraniana de Futebol e Uefa,que ajudaram na saída do hotel e escolta até a estação de trem, e da Embaixada do Brasil, com opções de novos trens para sair de Kiev. 

A viagem de trem deve levar de 11 a 12 horas até a fronteira da Ucrânia com a Romênia.

Ameaças de bombas

Mensagens anônimas ameaçando colocar bombas nas estações de trem e aeroportos de Moscou foram recebidas pelas autoridades e verificações estão sendo feitas, informou a agência estatal russa de notícias RIA neste sábado.

Segundo a agência, a embaixada russa em Londres entrou em contato com a polícia britânica após receber ameaças telefônicas relacionadas à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Soldados ucranianos assumem posições do lado de fora de uma instalação militar enquanto dois carros queimam, em Kiev, Ucrânia — Foto: Emilio Morenatti/AP 

Twitter parcialmente restrito na Rússia

O Twitter informou neste sábado (26) que está ciente que seus serviços estão sendo restritos "para algumas pessoas na Rússia". A rede social também disse que já está trabalhando para restabelecer o serviço de forma "segura".

Na última sexta (26), um dia depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, Moscou disse que estava limitando parcialmente o acesso ao Facebook, acusando-o de "censurar" a mídia russa.

Especialistas da ONG de segurança cibernética NetBlocks dizem que há uma restrição total ou quase total no Twitter na Rússia. O bloqueio aconteceu depois do ataque da Rússia à Ucrânia, quando muitos vídeos e imagens da invasão viralizaram nas mídias sociais.

O órgão regulador de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, acusa o Facebook de violar "os direitos e liberdades dos cidadãos russos". O Facebook disse que se recusa a parar de checar fatos.

Ajuda dos Estados Unidos

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, anunciou neste sábado (26) que vai enviar mais US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em assistência militar à Ucrânia para lutar contra a invasão russa. 


"Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente", declarou Blinken, em um comunicado.  



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