73 pessoas morrem e outras 43 ficam feridas em incêndio na África do Sul

De acordo com informações do governo loca, o prédio era vinculado ao Apartheid

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Incêndio na África | Reprodução~/ REUTERS/Shiraaz Mohamed
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Um incêndio registrado na madrugada desta quinta-feira (31), em um prédio, em Joanesburgo, na África do Sul, causou a morte de 73 pessoas e deixou outras 43 feridas. As informações preliminares foram repassadas pelo governo da cidade. Até o momento não há informações sobre a causa do incêndio, mas o caso já está sendo investigado.

Incêndio na África( Foto: REUTERS/Shiraaz Mohamed )

De acordo com as informações, repassadas pelo porta-voz do Serviço de Gestão de Emergências, Robert Mulaudzi, as chamas iniciaram por volta de 1h30, horário local (noite de quarta-feira no Brasil). Equipes do Corpo de Bombeiros da cidade foram acionados para debelar as chamas enquanto corpos das vítimas já sem vida permaneciam cobertos em uma rua nas imediações do local do incêndio.

Bombeiros trabalham para debelar as chamas( Foto: REUTERS/Shiraaz Mohamed )

O edifício de cinco pavimentos está localizado no coração da cidade e possui uma história ligada às políticas segregacionistas do Apartheid. Neste prédio, os sul-africanos de origem negra costumavam obter seu "Dompass" - um documento que autorizava sua presença em zonas urbanas designadas para a população branca e lhes concedia permissão para trabalhar nessas áreas.

Atualmente, o espaço servia como moradia improvisada e, conforme informado pelas autoridades, era principalmente habitado por indivíduos imigrantes. Obstáculos estavam presentes em diversas áreas, o que teria complicado a evacuação dos moradores e também dificultou os esforços das equipes de resgate que atuavam no local.

Entre as vítimas fatais, sete eram crianças. O porta-voz informou ainda que a vítima mais jovem tinha apenas oito anos de idade. As pessoas feridas receberam atendimento  médico e foram encaminhadas para hospitais e centros de saúde locais. Mgcini Tshwaku, integrante do comitê municipal encarregado da segurança pública na cidade, indicou que a utilização de velas para iluminar o interior do prédio foi apontada como a possível causa.



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