Acordo com mais de R$ 33 milhões para pesquisa no PI é lançado

Ao todo serão R$ 33 milhões para pesquisa no período de 5 anos

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Na manhã da última terça-feira (27),  na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) lançou os editais vinculados aos convênios firmados com a Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que visam estimular o desenvolvimento de programas de pós-graduação nas instituições de ensino superior do Piauí, bem como estruturar e modernizar a infraestrutura disponível para a pesquisa científica e tecnológica no estado, além de incentivar o surgimento de novos núcleos de excelência em linhas de pesquisa prioritárias.

Ao todo, os editais devem disponibilizar mais de R$ 33 milhões para o incentivo à pesquisa no Piauí, ao longo do período de cinco anos. O acordo com a Capes inicialmente prevê a concessão de 180 bolsas de mestrado e 100 bolsas de doutorado. O programa também irá abranger bolsas de pós-doutorado.

Estiveram presentes, representantes do Governo do Estado, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Empresa Brasileira para Pesquisa Agropecuária (Embrapa Meio-Norte), das Câmaras Setoriais e da Coordenadoria de Mediação Tecnológica.

A vice-governadora do estado, Margarete Coelho, ressaltou a perseverança da Fapepi em buscar investimentos em meio à crise de recursos.

“Me dá muito orgulho ver como a Fapepi tem contribuído com a pesquisa do estado do Piauí, a evolução de nossas pesquisas e a formação de novos pesquisadores tem uma importância enorme para o Estado. É nos momentos de crise que se revelam os grandes gestores e os grandes pesquisadores. Pesquisar com abundância de recursos é fácil, mas, o desafio de pesquisar com poucos recursos é que faz com que nós inovemos mais, porque nos faz criar soluções para enfrentar a deficiência de recursos”, afirmou.

O presidente da Fapepi, Francisco Guedes, falou sobre a importância de ter o pesquisador como aliado para solucionar os problemas do Estado.

“A evolução da ciência, da tecnologia e inovação no Piauí está caminhando a passos largos e é recente. Em 2004, nós tínhamos um curso de doutorado no Piauí, hoje temos 41. Há 15 anos, nós tínhamos 187 doutores no Piauí, hoje temos 1.311, então há uma grande evolução e é preciso dar apoio para que esses mestres e doutores contribuam mais para o estado do Piauí. O Governo de Estado, desde o início deste mandato do governador Wellington Dias, tem buscado uma maior articulação e tem insistido com os gestores, especialmente da área produtiva, tecnológica, para essa maior articulação do governo com a academia, universidades e instituições de pesquisa, como a Embrapa, com o setor produtivo e com terceiro setor para agilizar o processo de aplicação dos resultados das pesquisas, para beneficiar a sociedade. De pouco adianta ter o mestre ou o doutor que fez uma excelente pesquisa, mas, o resultado dela está engavetado em uma biblioteca ou em um computador.

Nesses editais, nós insistimos muito com a Capes e com o CNPq para colocar como recomendação a priorização da solução dos problemas da população do estado do Piauí, daí a importância de se pesquisar soluções para a apicultura, a cajucultura, fruticultura, o polo de saúde, a biotecnologia. São 25 cadeias produtivas, priorizadas nas câmaras setoriais, e dessas, cada uma escolheu três prioridades e esses editais são voltados exatamente para atender a essas demandas”, explicou.

O convênio assinado entre Fapepi e CNPq visa apoiar projetos de pesquisas a aquisição, instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica nas instituições de ensino superior, visando dar suporte à fixação de jovens pesquisadores e formação de novos grupos de pesquisa, em quaisquer áreas do conhecimento, no Piauí.

O acordo com o CNPq também engloba o apoio a execução de projetos de grupos emergentes, a fim de permitir a consolidação de linhas de pesquisa prioritárias, induzindo a formação de novos núcleos de excelência, visando dar suporte financeiro aos estudos destes grupos. Juntos, os dois programas irão disponibilizar R$ 3,2 milhões.

Durante a cerimônia, os editais foram lançados online, através de um smartphone conectado ao sistema de gerenciamento da Fapepi. O público assistiu ao lançamento sendo feito pelo presidente da Fapepi, Francisco Guedes e a vice-governadora, Margarete Coelho.

Acordo de cooperação com a Embrapa

Na oportunidade, a Fapepi e Embrapa firmaram um convênio visando a geração de tecnologias para o cultivo sustentável da cajazeira. O termo que estabelece o incentivo à pesquisas e atividades que visem a criação de novas tecnologias para melhoria no cultivo do cajá no Piauí.

O investimento da Fapepi será de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para ser utilizado na forma de bolsas e auxílios financeiros.  A Embrapa contribuirá com a importância de R$ 1.169.708, 00 (Um milhão cento e sessenta e nove mil e setecentos e oito reais) para empregar na infraestrutura e custos de seu pessoal envolvido.

O Chefe Adjunto de Pesquisa da Embrapa Meio-Norte, Edvaldo Sagrilo, falou sobre a superação dos obstáculos para continuar apoiando o desenvolvimento do Estado.

“O Governo do Estado, por intermédio da Fapepi, tem feito um grande esforço para tentar sobrepor as dificuldades e mesmo assim viabilizar recursos para a gente dar continuidade as nossas atividades e alavancar o estado no ponto de vista cientifico e tecnológico. Esses lançamentos de editais representam muito bem isso, mostra que mesmo diante das dificuldades, a gente procurar sempre formas de reverter essa situação”., apontou.



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