Acusados de matar deputada Ceci Cunha vão a júri em Alagoas

Julgamento começou às 10h; 20 testemunhas devem ser ouvidas até terça

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Pelo menos 20 testemunhas devem ser ouvidas durante a sessão | Reprodução
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Começou por volta das 10h desta segunda-feira (16) o julgamento dos acusados pela morte da médica e deputada federal Ceci Cunha, de seu marido e de mais dois parentes ocorrida em 16 de dezembro de 1998, horas depois de ser diplomada deputada federal pelo PSDB de Alagoas.

O julgamento começou com a escolha do conselho de sentença e sete homens foram sorteados para serem jurados. Algumas mulheres sorteadas não foram aceitas pelos advogados dos acusados.

O júri popular está sendo realizado na sede da Justiça Federal em Alagoas, em Maceió, e deve ter uma interrupção por volta das 14h e das 20h. A previsão é de julgamento só acabe na terça-feira (17), sendo interrompido na segunda, por volta da meia-noite, e retomado pela manhã de terça.

Pelo menos 20 testemunhas devem ser ouvidas durante a sessão, começando pelas de acusação e familiares das vítimas.

São réus no no processo o ex-deputado federal Talvane Luiz Gama de Albuquerque Neto, acusado pelo Ministério Público Federal de ser o mandante do crime, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros Silva.

A médica foi assassinada com um tiro na nuca quando estava na casa do cunhado em Maceió, em companhia do marido e da mãe, comemorando a eleição. O marido, a mãe e o cunhado também foram mortos. O crime ficou conhecido como "Chacina da Gruta".

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal, o então deputado Talvane Albuquerque, na época filiado ao PTN e suplente de Ceci na Câmara, foi apontado como mandante do crime. Na interpretação do MPF, ele buscava o cargo e a imunidade parlamentar.

Os assessores e seguranças de Albuquerque, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram apontados pelo MPF como executores.

A defesa diz que os acusados negam a autoria do crime, informou a Justiça Federal de Alagoas.



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