Adapi aponta que intoxicação de abelhas no Piauí foi ato criminoso

A reunião acontece após a visita técnica de servidor do órgão, que constatou a não existência de risco sanitário

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Após as recentes notícias envolvendo a intoxicação de abelhas no município de Monsenhor Hipólito, região de Picos, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí reuniu-se com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos Apícolas, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e com o deputado estadual Francisco Limma a fim de discutir o caso e apresentar novidades encontradas no local.

Esta semana, o Coordenador do Programa Estadual de Sanidade Apícola (PESAp), Gerlan Vieira, esteve na propriedade onde foi detectada a mortandade, com o intuito de verificar o que pode ter causado o problema. "Durante a visita, conseguimos identificar que o ato foi isolado e criminoso. Aconteceu em única propriedade dos apiários existentes, apenas um foi atingido. Nós podemos descartar qualquer problema de ordem sanitária", afirmou Gerlan Vieira.

Crédito: Sidney Cardoso

É importante frisar que a investigação ainda se encontra em curso, mas, após a visita, já se pode excluir terminantemente a suspeita de ocorrência de qualquer doença. A Agência ressalta que o caso não interfere sanitariamente na produção de mel da região e não altera a qualidade do produto.

Produção de mel no Piauí

Atualmente, o Piauí é o terceiro maior produtor de mel de abelha no Brasil, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul e do Paraná. No ano de 2018, a produção total chegou a 5 mil toneladas, o que garantiu ao Estado um retorno de R$ 50 milhões. Ao longo dos anos essa produção vem crescendo e permitindo aos produtores regionais ganhar visibilidade no cenário do agronegócio do mel. Em apenas dois anos, de 2016 para 2018, o Estado saltou da 7ª no ranking da produção para a 3ª.

Crédito: Sidney Cardoso

Crédito: Sidney Cardoso

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