Ato pós-morte de cão hipermercado fecha as portas em Osasco

Manifestantes pedem justiça após cadela ser morta por segurança

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O Carrefour Osasco fechou as portas neste sábado (8) por causa de uma manifestação agendada em repúdio pela morte da cadela "Manchinha" após ser agredida por um segurança da loja, no último dia 30. De acordo com o supermercado, a área de vendas foi fechada às 14h, mas o estacionamento está liberado para os manifestantes. Ainda não há informações sobre a reabertura da loja após as manifestações.

Em um ato convocado nas redes sociais, até às 15h deste sábado, mais de 12 mil pessoas haviam sinalizado que pretendem comparecer e 55 mil demonstraram interesse. O convite para o protesto pede às pessoas que durante o evento utilizem uma peça de roupa na cor preta, e levem balões, flores e velas, em sinal de luto contra a morte do animal.

Na quinta-feira (6) o segurança acusado de agredir e causar a morte do cachorro confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica, mas se disse arrependido. Em depoimento prestado na Delegacia do Meio Ambiente, ele afirmou que não percebeu que havia ferido o animal e só teria se dado conta quando viu o sangue no chão. Também disse ter buscado ajuda e ligado para o Centro de Zoonoses do seu celular pessoal. 

O segurança foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena prevista é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa, que pode ser aumentada em até um terço por causa da morte. Ele vai responder em liberdade, porque o crime é considerado de baixo potencial ofensivo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso ainda é investigado. "Policiais analisam imagens de câmeras de segurança do local e colhem oitivas de testemunhas, como a veterinária do Centro de Zoonoses de Osasco, que atendeu o animal, e o segurança do estabelecimento, porém mais detalhes não podem ser passados para não atrapalhar as investigações."

Revoltados, manifestantes em redes sociais criticaram a medida em que o acusado pelo crime não será preso. Os internautas alegam que o supermercado e a empresa terceirizada do qual o segurança trabalha deveria doar uma tonelada de ração para abrigos de animais abandonados.



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