Aumenta o número de acidentes com escorpiões

Especialista alerta sobre os principais cuidados que a população deve tomar para evitar picadas

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| Reprodução internet
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No Estado de São Paulo, nos dois primeiros meses de 2019 as ocorrências com escorpiões tiveram um aumento de 24% em comparação como primeiro bimestre de 2018. No município, o número parcial de acidentes envolvendo escorpiões cresceu 37%, de acordo com dados divulgados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde¹ em fevereiro deste ano.

Os escorpiões, como outros aracnídeos, dependem do calor e da água para sua reprodução. Em épocas de calor e muita chuva esses animais encontram maior disponibilidade de alimentos, como mosquitos, baratas, cupins e aranhas e por esse motivo, acabam seguindo para onde esses outros insetos estão, principalmente as baratas.

Durante o verão e em períodos de chuva se agravam os problemas dos casos de ataques a humanos. Para controlar essa infestação, é preciso eliminar os locais de reprodução, como lixo acumulado em lugares quentes e úmidos. “Os aracnídeos geralmente se escondem em entulhos, sacos de lixo armazenados por muito tempo, folhas secas, roupas e calçados. Por isso deve sempre examinar toalhas, roupas e sapatos antes de usar”, explica o Allan Pscheidt, coordenador do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário FMU, integrante da rede internacional de universidades Laureate.

“Os escorpiões estão muito adaptados para condições adversas, podendo sobreviver até 1 ano sem qualquer alimento ou água. Por isso, o seu controle é mais difícil. Sua carapaça, exoesqueleto, é de quitina, uma substância rígida e impermeável, que lhes protege de químicos usados em dedetização”, enfatiza o docente.

Em áreas urbanas ainda existem poucos predadores, diferente do que ocorre na zona rural, onde galinhas e outras aves se alimentam dos escorpiões. Nesta região é mais comum que os escorpiões abitem em terrenos baldios e em locais em obras.  A picada causa vermelhidão, inchaço, formigamento e dor local. “Em espécies de veneno mais potente, como o escorpião-amarelo, há também náusea, vômito, tremores e aumento da frequência cardíaca”, alerta Pscheidt.

Quando ocorre a picada o procedimento recomendado é lavar o local, deitar a vítima, além de estimular a ingestão de água e seguir imediatamente para um hospital mais próximo que possui o soro antiescorpiônico.



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