Com o filho Carlos Bolsonaro sentado na parte de trás do Rolls Royce, repetindo a cena da posse, o presidente Jair Bolsonaro desfilou em carro aberto na Esplanada dos Ministérios na comemoração do 7 de Setembro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro, de vestido amarelo, o esperou no palanque junto com a filha Laura, de 8 anos. No meio do desfile, Bolsonaro quebrou o protocolo e desceu da tribuna acompanhado de ministros para cumprimentar o público.
No percurso até a tribuna de honra, o presidente convidou uma criança vestida com uma camisa da seleção brasileira, com o nome do jogador Neymar Jr., para se sentar ao lado dele. Os outros filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro também estavam na tribuna.
Na palanque presidencial, com capacidade para 200 pessoas, estão ainda o presidente do Senado, Davi Alcolumbre; ministros (Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, entre eles); deputados e personalidades como o empresário Luciano Hang, o apresentador Silvio Santos e o bispo Edir Macedo. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, viajou para o Catar e não compareceu.
Inicialmente, o vice-presidente Hamilton Mourão, também presente, apareceu ladeando de Bolsonaro assim como a primeira-dama. Bolsonaro chegou a tirar Michelle do seu lado para dar espaço a Edir Macedo e Silvio Santos, acompanhados das mulheres. Minutos depois, a primeira-dama voltou ao lugar com a filha Laura.
Durante o desfile, Bolsonaro mudou de lugar na tribuna e se aproximou do ministro da Justiça, Sergio Moro. Uma parte do público da arquibancada começou a gritar Moro. Em seguida, Bolsonaro saudou o público e foi chamado de mito. O presidente retribuiu apontando com os dedos para o céu.
Depois que o comandante militar do Planalto, Sérgio da Costa Negraes, posicionou um tanque diante do presidente e pediu autorização para iniciar o desfile, Bolsonaro foi ao microfone para autorizá-lo, usando um jargão do Exército:
— Selva! — declarou o presidente.
Distante do desfile na Esplanada, mais acima no Eixo Monumental, militantes de esquerda fizeram o tradicional Grito dos Excluídos, organizado pela Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Eles pediram “Fora Bolsonaro” e “Lula livre”, aos pés da Torre de TV e no semáforo da via. Eram dezenas de manifestantes, vestidos de preto, com bandeiras de partidos de esquerda, da União Nacional dos Estudantes (Une) e de outras organizações .
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