Casal é baleado em via expressa do RJ; ex de mulher é suspeito

A vítima já havia solicitado medidas preventivas contra o ex

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Um casal foi baleado na Linha Amarela na noite desta sexta-feira. Os dois voltavam de um supermercado quando foram fechados por um carro. Um homem desceu do veículo e disparou 11 vezes contra eles. Dois tiros acertaram a mulher, de 24 anos, e outros três, o homem. O suspeito seria o ex-namorado de uma das vítimas, com quem a mulher teria mantido um relacionamento por um ano e quatro meses. Ambos estão internados no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O estado de saúde deles é estável.

Segundo um dos parentes da mulher, o ex-namorado não teria se conformado com o fim do relacionamento há seis meses e estaria, desde então, perseguindo e ameaçando a mulher, a família dela e, recentemente, o atual namorado. A testemunha afirmou que o motivo pelo término do namoro seria as agressões físicas que ela sofria por parte do ex.

— Ele tem ameaçado a nossa família. Eles já foram à polícia solicitar medida de proteção, mas nada foi feito. Até o filho do atual namorado dela tem sofrido ameçadas. Um dia, o ex chegou a ir armado na casa dela e ameçou toda a família — completa a testemunha, que afirma ainda, que a vítima esteve pouco antes do crime na delegacia para dar queixa sobre um telefonema, cheio de ameaças, que o ex teria feito para ela um dia antes do ocorrido.

O mesmo familiar disse também que os pais da vítima teriam conversado com ela sobre a possibilidade dela sair do Rio, para uma maior segurança. A vítima já havia solicitado medidas preventivas contra o ex, mas teve uma resposta negativa por parte da Justiça. Segue um trecho do documento:

"Acolho as razões do Ministério Público e INDEFIRO a medida protetiva requerida, eis que não estão presentes os elementos ensejadores da mesma, e quais sejam: fumus boni juris e periculum in mora, bem como não há indícios da materialidade e da autoria. Notifique(m)-se a(s) vítima(s), via postal. Fica ciente a ofendida que qualquer fato novo deverá ser imediatamente comunicado à autoridade policial. Fica, também, ciente a(s) vítima(s) que poderá(ão) ser atendida(s) pela Defensoria Pública que atua em defesa dos interesses da mulher ou constituir advogado, bem como de que tem o prazo de 10 (dez) dias para a interposição de recurso. Decorrido o prazo recursal, dê-se baixa e arquive-se.".

O caso foi registrado na 32ª DP, na Taquara, Zona Oeste do Rio.



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