Caso Daniel: Brittes deve 3 meses de pensão para a filha do jogador

Dívida soma R$ 15 mil, segundo a advogada da família do jogador. Defesa do réu disse que o processo está no início e que as informações tomadas até agora são liminares.

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Desde que a Justiça determinou o pagamento de pensão para a filha do jogador Daniel Correia Freitas, Edison Brittes, assassino confesso do atleta, não cumpriu com a obrigação. A informação foi confirmada ao G1 pela advogada que representa a família de Freitas, Giuliana Pitthan.

Daniel foi morto no dia 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais. O corpo do jogador foi encontrado com o órgão sexual mutilado, perto de uma estrada rural. Além de Edison, outros seis pessoas são rés no processo. Edison é o único que está preso.

Foto: Reprodução/RPC

A determinação para o pagamento foi feita pela juíza Márcia Hübler Mosko, da 3ª Vara de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em outubro do ano passado. Pela decisão, Edison tem que pagar R$ 5 mil mensais em pensão alimentícia para a menina, que tem dois anos.

Na decisão liminar sobre o pagamento da pensão, a juíza Márcia Mosko também determinou o bloqueio da posse da casa onde mora a família Brittes para garantir o pagamento da pensão alimentícia.

No mês seguinte, em novembro, a Justiça bloqueou o carro Hyundai Veloster, que foi utilizado por Edison Brittes no dia do crime. Segundo a advogada Giuliana, os bloqueios são para garantir o pagamento da pensão e possível indenização por danos morais.

Em nota, o advogado Cláudio Dalledone, que defende Edison Brittes, disse que o processo está no início e que as informações tomadas até agora são liminares. "Não há nada que não se altere diante de posteriores produções de prova e apreciação do Tribunal de Justiça", disse a defesa.

O advogado relatou que há vazamento de informações e que o processo é sigiloso. Ele também argumentou que pretende suspender o processo cível até que a responsabilidade criminal seja apurada de maneira definitiva.

"É preciso um julgamento para que a justiça dê a cada um o que é seu", disse a defesa.

A determinação da pensão

A juíza determinou que o valor mensal seja pago todo dia 10 até a menina completar 25 anos. O primeiro pagamento deveria ter sido feito em novembro mas, conforme a advogada Giuliana, o réu não fez nenhum pagamento até agora.

O valor acumulado é de R$ 15 mil, podendo sofrer alterações por causa de juros e correção. O pedido de pensão foi feito pela mãe da menina, Bruna Larissa Ferreira Martins.

A advogada da família de Daniel argumentou ainda que a mãe depende do pagamento da pensão para oferecer uma vida digna à criança. Ela também argumentou que Bruna trabalha e que recebe ajuda da família, mas que a pensão é necessária para complementar o orçamento.

O crime

O crime aconteceu depois de uma festa de aniversário da filha de Edison, Allana Brites.

A comemoração começou em uma boate da capital paranaense e depois continuou na casa da família Brittes, também em São José dos Pinhais. Ali, Daniel começou a ser agredido, antes de ser levado e morto em um matagal.

Edison Brittes está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara. Em depoimento, ele disse que matou o jogador porque ele tentou estuprar Cristiana Brittes, que é a mulher dele.

Foto: Reprodução/Facebook



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