As esforços para o combate à dengue foram intensificados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), com a criação do Comitê de Mobilização Comunitária contra a doença.
Especialistas divulgaram as ações estipuladas para erradicar o mosquito Aedes Aegypti e aproveitaram a ocasião para comentar sobre a virose que acometeu muitos teresinenses nos últimos meses.
Amariles Borba, superintendente da FMS, esclareceu a dúvida de muitos teresinenses que contraíram a doença e experimentaram os mesmos sintomas da febre chikungunya - dores nas articulações, febre alta, conjuntivite, manchas no corpo -, mas se tiveram resultado negativo podem ter sido vítimas de uma variação ou mutação do vírus transmissor da doença, embora o fato ainda não possa ser confirmado cientificamente.
“A tecnologia ainda não avançou ao ponto de detectarmos com urgência e precisão a ‘carteira de identidade’ do vírus que está causando esta onda de viroses.
Os exames sanguíneos de pacientes foram negativos para dengue, chikungunya e outra série de outras viroses conhecidas e isto pode indicar que trata-se de uma variação da síndrome do chikungunya. Mas também podemos estar falando de outra virose com sintomas similares”, destaca Amariles Borba.
Durante a reunião do comitê foi reforçado o papel da comunidade em combater o mosquito, tendo em vista que 80% dos focos de dengue são originados em residências ou terrenos próximos à residências.
Por isto, a FMS desenvolve uma ação de coleta de itens e objetos sem uso que podem servir de foco para a reprodução do mosquito. Para ter o produto recolhido, basta entrar em contato com a equipe de saúde do bairro onde reside.
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