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“Chora o tempo todo”, diz tia sobre criança que viu mãe ser morta

“Minha mãe caiu”, diz a pequena de dois anos.

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Pérola, de apenas 2 anos, teve sua rotina de criança completamente alterada desde a última quarta-feira, quando viu a mãe, Bruna Lace de Freitas, de 21, ser atingida por uma bala perdida no apartamento da família, no Engenho da Rainha, Zona Norte do Rio. A jovem acabou morrendo momentos depois, em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e desde então a menina tem se mostrado assustada e não consegue dormir durante a noite.

“A Pérola está muito apavorada. Ela dá uns cochilos, mas logo acorda assustada. Esta noite, da primeira vez que acordou, chamou pela mãe. A gente fica sem saber o que dizer. Depois começou a chorar. E é isso: chora o tempo todo”, contou a operadora de teste Vilma Carlos Lace, de 24 anos, irmã de Bruna.

Segundo ela, a família vai procurar acompanhamento psicológico para a garota. “Com certeza ela está traumatizada. Ontem ela ficou agarrada com uma boneca no colo. Num determinado momento, jogou a boneca no chão, apontou para ela e falou: "Mamãe caiu". E continua repetindo isso”, disse.

Para preservar a garota, os parentes não a levarão nem ao velório nem ao sepultamento de Bruna, que acontece às 15h desta sexta, no Cemitério de Inhaúma, naquele bairro da Zona Norte. O corpo já está sendo velado. A família preparou camisas com a foto da jovem. Nas costas, os dizeres: "A dor não mata se Deus está presente. Só quem caminha com Ele entende o valor de uma lágrima derramada no altar da dor, enxugada pelas mãos do consolador. Se Ele quiser, Ele ressuscita mortos. Ele faz o impossível. Todo porque ele é Deus. Mas se Ele não quer que seja do meu jeito, eu declaro que aceiro. Bruna Vive".



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