Congonhas não tem atrasos no 1º dia com pistas mais curtas

Congonhas não tem atrasos no 1º dia com pistas mais curtas

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O Aeroporto de Congonhas opera neste s?bado, 15, sem v?os com atraso superior a uma hora e quatro cancelamentos entre as 27 decolagens previstas para as 8 horas, segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportu?ria (Infraero). ? o primeiro dia de opera??o das ?reas de escape "virtuais" que diminu?ram cada uma das duas pistas em 300 metros.

N?o haver? obras de readequa??o de curto prazo nem est? prevista nova sinaliza??o nas pistas. De acordo com a Infraero, a Ag?ncia Nacional de Avia??o Civil (Anac) comunicou oficialmente as companhias a?reas e os pilotos est?o avisados sobre a redu??o das pistas - a principal, que tinha 1.940 metros, passa a ter 1.640 metros de extens?o; a secund?ria ficar? com 1.195 metros.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou as mudan?as na ?ltima quinta-feira, 13. Na briga por mercado, a Gol deve ser a mais afetada pelas restri?es operacionais, uma vez que os modelos Boeing 737-800 usados pela companhia necessitam de pelo menos 1.640 metros para conseguir frear. Para as demais empresas que operam em Congonhas - TAM, OceanAir e Varig, al?m dos t?xis executivos -, a redu??o do tamanho das pistas ter? poucos reflexos.

Jobim ainda n?o definiu o que ser? feito nas ?reas de escape criadas com a redu??o das pistas. O mais prov?vel ? que a Infraero seja orientada por seus t?cnicos a instalar o sistema conhecido como concreto poroso. "? um tipo de asfalto que faz o avi?o atolar", explicou na sexta-feira o ministro, em visita a Guarajuba, litoral norte da Bahia.

Para o engenheiro Alexandre Duarte Santos, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em sistemas de conten??o de aeronaves, essa ? a alternativa mais indicada. Segundo ele, um estudo elaborado pela ag?ncia de avia??o civil dos Estados Unidos (FAA, na sigla em ingl?s) mostrou que 86% dos acidentes provocados por erros operacionais poderiam ter sido evitados com o uso do concreto poroso.

O custo da instala??o, ainda de acordo com o engenheiro, seria de US$ 5 milh?es. "N?o ? nada se comparado aos benef?cios", disse Santos. O engenheiro tamb?m sugere construir uma esp?cie de viaduto na cabeceira vizinha ? Avenida Washington Lu?s, a fim de aumentar a ?rea de escape sem alterar o comprimento original das pistas.



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