Criança tocando artista nu em Museu de SP causa polêmica na web

Nas imagens, a criança aparece ao lado da mãe tocando no artista nu

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Uma polêmica nas redes sociais vem divindo opiniões. Durante uma inauguração de uma exposição no Museu de Arte Moderno (MAM) de São Paulo, imagens mostram uma criança tocando os pés de um artista nu.

Críticos se baseiam no vídeo para fazerm protesto contra a performance na Mostra Panorama da Arte Brasileira e nesta quinta-feira (28) o museu divulgou um texto informando que a exibição não tinha conteúdo erótico.

O comunicado publicado na página do Facebook do Museu enfatiza que a criança que aparece junto às imagens foi levada pela sua mãe que está junto a ela na mostra no Museu

A performance "La Bête" aconteceu na noite da última terça-feira durante a abertura do Panorama e é uma leitura interpretativa da obra "Bicho", da pintora e escultora Lygia Clark. O vídeo que circula mostra o artista da performance nu, no centro da sala.

Os espectadores aparecem trocando a posição dos braços epernas do artista, interagindo como quisessem.O Museu informou que a sala "estava devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação"onde esclarecia sobre a nudez artística.

No momento da interação, a criança chega perto do artista que está deitado no chão, de barriga para cima, e toca seus pés e e uma mão. Ela está acompanhada de perto pela própria mãe.

Muitos protestos nas redes sociais ressaltaram que a performance era imprópria para crianças, mas segundo O Museu de Arte Moderna não há erotismo na performance. O museu resalta ainda que as críticas que estão sendo feitas na web estão tirando de contexto a performance que traz a proposta de uma leitura interpretativa da obra.

"É importante ressaltar que o material apresentado nas plataformas digitais omite a informação de que a criança que aparece no vídeo estava acompanhada de sua mãe durante a abertura da exposição", lê-se na nota.

Após assisitr à performance para realizar um mini-documentário sobre arte contemporânea do país, o publisher e diretor de planejamento do Atraves \, Demian Grull disse que a mostra busca mostrar uma "pluralidade de influências que ajudam a criar a identidade da arte no Brasil" e disse não ter percebido constrangimento, por ser uma criança e ela está acompanhada da mãe e ressaltou ainda que a performance não tinha conotação sexual ou algo impróprio.

O MAM emitiou outra nota nesta sexta-feira onde considera as "referências à inadequação da situação", comom sendo "resultado de desinformação, deturpação do contexto e do significado da obra". O museu disse ainda lamentar as impertrações açodadas e as manifestações de ódio e de intimidação à liberdade de expressão" nas redes sociais.



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