Os advogados Marcio Aprigio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis.foram executdos a tiros nesta quarta-feira (28) dentro de um escritório de advocacia no Setor Aeroporto, em Goiânia.
Segundo o site Rota Jurídica, dois homens marcaram antecipadamente uma consulta com os advogados, entraram, sentaram e estavam sem máscara. Na sala, efetuaram dois tiros na nuca de cada uma das vítimas.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO) informou que os primeiros indícios apontam que o crime foi premeditado. "As informações iniciais dão conta de que criminosos marcaram antecipadamente uma entrevista com os advogados, entraram no escritório, sentaram-se calmamente e dispararam dois tiros contra cada uma das vítimas, sem qualquer chance de defesa", explica em nota.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO) emitiu nota em que lamenta o assassinato e pede punição aos criminosos. "É inaceitável que a advocacia, um serviço indispensável à Justiça e ao funcionamento do Estado, tenha se tornado uma atividade de risco em pleno século 21. Ceifar a vida daqueles responsáveis pelo direito de defesa, com execuções sumárias, é um atentado não só contra a categoria, mas contra o Estado Democrático de Direito. Condutas medievais, bárbaras e truculentas como esta devem ser rapidamente investigadas e punidas, para que a cidadania prevaleça", diz.
O presidente do TJ-GO, desembargador Walter Carlos Lemes, decretou luto oficial de três dias. "O presidente expressa a profunda consternação no meio judiciário goiano pelo falecimento dos advogados, que, ao longo de suas carreiras prestaram relevantes serviços à Justiça goiana", afirmou em nota.
O delegado Francisco Junior é o responsável pela investigação do caso.
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