Com a batata e tomate mais baratos, inflação da baixa renda perde a força

Preços da batata e do tomate caíram, respectivamente, 12,16% e 9,49%

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A chamada inflação da baixa renda perdeu força em junho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor ? Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais, ficou em 0,35% no mês, abaixo da taxa de 0,58% registrada em maio.

Em 12 meses, o indicador acumula alta de 6,02% ? abaixo dos 6,55% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que indica a inflação para o conjunto da população.

As maiores influências de baixa do IPC-C1 em junho vieram da batata inglesa e do tomate, que ficaram 12,16% e 9,49% mais baratos no período, respectivamente. Os preços da cebola (-8,11%), da tarifa de ônibus urbano (-0,22%) e do alface (-5,11%) também ajudaram a conter a alta do indicador.

Na ponta contrária, as maiores influências de alta vieram de refeições em bares e restaurantes (0,89%), taxa de água e esgoto residencial (1,5%), aluguel residencial (0,62%), hotel (9,35%) e condomínio residencial (1,28%).

Grupos

Dos oito grupos de despesa avaliados, cinco tiveram redução em suas taxas de variação na passagem de maio para junho: transportes (de 0,58% para -0,09%), alimentação (de 0,27% para 0,08%), habitação (de 0,84% para 0,61%), saúde e cuidados pessoais (de 0,94% para 0,56%) e despesas diversas (de 0,77% para 0,27%).

Em sentido contrário, ficaram maiores as taxas de vestuário (de 0,46% para 0,74%), educação, leitura e recreação (de 0,69% para 0,94%) e comunicação (de 0,06% para 0,37%).



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES