Detentos trabalham em reforma de escola na zona Sudesde da capital

Dentre os serviços feitos estão limpeza, capina e pintura

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As secretarias de Justiça e de Educação do Piauí iniciaram, nesta sexta-feira (31), a execução do Projeto Trabalhar, que visa utilizar a mão-de-obra de presos do sistema prisional estadual na realização de trabalhos externos em órgãos públicos e outros setores.

Nesse sentido, seis detentos da Colônia Agrícola Major César Oliveira foram encaminhados para ajudar na reforma das escolas públicas estaduais Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, Professor Odylo de Brito Ramos e Júlia Nunes Alves, localizadas no bairro Dirceu Arcoverde, zona sudeste de Teresina.

Dentre os serviços feitos pelos presos estão os de limpeza, capina e pintura. Através do Projeto Trabalhar, pessoas privadas de liberdade no sistema penitenciário ajudarão em obras de reforma, construção e manutenção no âmbito do setor público.

O detento Murilo Costa, um dos que participaram dos trabalhos nas escolas do Dirceu, afirma que o Projeto Trabalhar representa uma nova oportunidade de cumprir melhor a pena e se reinserir na sociedade, “trabalhando com dignidade, ajudando a comunidade e o sistema”.

“Me sinto até privilegiado em poder trabalhar na limpeza dessas escolas e, assim, poder pagar minha dívida com a sociedade. Errei, mas estou cumprindo minha pena e espero poder retornar para a sociedade através do trabalho digno”, diz Murilo.

O secretário de Justiça do Estado, Daniel Oliveira, observa que o Projeto Trabalhar funciona como um elo entre o sistema penitenciário e a sociedade, de modo que, na opinião do gestor, possibilita a contemplação da ressocialização em sua plenitude.

“Esses presos estão trabalhando para a sociedade, ou seja, utilizando sua força de trabalho para ajudar a comunidade ora em reformas, como a das escolas, ora em outras atividades que, eventualmente, necessitem desse tipo de mão-de-obra, reduzindo, inclusive, custos para o Estado”, pontua Oliveira.

O gerente da Colônia Agrícola Major César, Marcelo Granjeiro, acompanhou o trabalho dos internos nas escolas do Dirceu e destaca que a ação retira os reeducandos da ociosidade. “Esse projeto representa uma chance a mais para os detentos provarem que desejam trabalhar e recomeçar suas vidas”, diz.



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