Estados, municípios e DF poderão pegar até R$ 26 bi emprestados, diz CMN

Os limites de crédito para órgãos e entidades da União permaneceram em R$ 625 milhões.

CMN define limite de crédito para governos locais | José Cruz / Agência Brasil
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu, em sua primeira reunião do ano, que os estados, municípios e o Distrito Federal poderão contrair até R$ 26 bilhões em empréstimos no sistema financeiro nacional em 2024. Deste montante, R$ 17 bilhões poderão ser obtidos por governos estaduais e prefeituras com garantia da União, onde o Tesouro Nacional cobre possíveis inadimplências, e R$ 9 bilhões sem garantia.

Uma novidade implementada a partir deste ano é a criação de sublimites para operações de crédito destinadas a empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e parcerias público-privadas (PPPs). No que diz respeito ao PAC, os governos locais poderão obter R$ 5 bilhões em crédito sem garantia da União e R$ 2 bilhões em crédito com garantia. Além disso, foi estabelecido um limite de R$ 2 bilhões sem garantia para as PPPs.

O Tesouro Nacional destaca que o aumento do valor para operações com garantia visa incentivar os governos locais a aprimorarem a gestão fiscal, já que os empréstimos com garantia da União são concedidos apenas a entes públicos com classificação de capacidade de pagamento A e B, as melhores notas atribuídas pelo Tesouro.

Os limites de crédito para órgãos e entidades da União permaneceram em R$ 625 milhões, enquanto o limite com garantia federal para Itaipu foi fixado em R$ 1,737 bilhão, e o limite sem garantia federal para a Eletrobras Termonuclear totalizou R$ 2,714 bilhões.

Com as decisões desta reunião, o limite global de contratação de crédito por entes públicos foi reduzido de R$ 37,125 bilhões para R$ 31,076 bilhões em 2024. O teto foi mantido em R$ 15,625 bilhões para 2025 e 2026. Desde dezembro de 2021, o CMN estabelece os limites para o ano corrente e os dois anos subsequentes.

O CMN, presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebeté um órgão colegiado responsável por decisões importantes relacionadas à política monetária e fiscal no Brasil. (Com informações da Agência Brasil)



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES