FMI pode dar mais poder aos países emergentes

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O novo diretor-gerente do Fundo Monet?rio Internacional (FMI), o franc?s Dominique Strauss-Kahn, afirmou ontem que apenas reformar o sistema de cotas da institui??o n?o ser? suficiente para dar mais poder aos pa?ses emergentes.

Em caf? da manh? com jornalistas, Strauss-Kahn afirmou que o Fundo pode adotar o sistema de "dupla maioria", a partir do qual tanto as cotas de cada pa?s como o assento de cada na??o no conselho determinam o poder de voto. A "dupla maioria" era uma reivindica??o de pa?ses emergentes e deve diluir o poder dos Estados Unidos, que det?m uma cota de 17% dos votos. "A quest?o da representa??o no Fundo vai muito al?m das cotas", disse Strauss-Kahn.

Segundo ele, um aumento de 0,2% ou 0,3% nas cotas de um pa?s n?o vai "mudar o mundo". "Se n?s realmente quisermos que os pa?ses emergentes e de baixa renda sejam mais ouvidos no Fundo, precisamos ir al?m das quotas, por isso lancei a id?ia de ?dupla maioria? em algumas quest?es, que deve ser agora discutida pelo conselho do Fundo."

Com a dupla maioria, o Fundo levaria em conta o n?mero de pa?ses que se op?em ou ap?iam uma quest?o, al?m das cotas de cada pa?s. Ele lembrou que o Fundo tem at? abril para definir essas mudan?as.

Strauss-Kahn reiterou a afirma??o de seu antecessor, Rodrigo de Rato, de que o d?lar ainda est? sobrevalorizado.

"A vis?o do Fundo sobre o d?lar ? a mesma - olhando para o m?dio prazo, com altos d?ficits em conta corrente, o d?lar ainda est? sobrevalorizado; portanto, n?o nos surpreende ver o d?lar caindo", disse o diretor-gerente. Em rela??o ao euro, ele afirmou que a moeda est? "em linha" com as previs?es de m?dio prazo e n?o espera grandes valoriza?es ou desvaloriza?es.

O franc?s afirmou que est? estudando um programa de corte de custos na institui??o, que vem enfrentando problemas para se financiar depois que v?rios pa?ses pagaram seus empr?stimos, privando o FMI da receita com juros.

"Provavelmente teremos que reduzir o tamanho da institui??o para economizar recursos, h? gordura a ser cortada", disse Strauss-Kahn. Ele n?o quis dar n?meros, mas lembrou que o G7 pediu ao Fundo uma redu??o de 10% em seus custos totais (al?m dos 6% que haviam sido propostos, totalizando 16% de corte de despesas.)

Strauss-Kahn vai para a ?frica do Sul para a reuni?o do G-20, no meio deste m?s, e ir? para a Am?rica Latina em Janeiro e ?sia em fevereiro, antes do encontro do G-7 no Jap?o.



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