Governo adia aumento de impostos; bebidas não sobem durante a Copa

O reajuste será feita aos poucos, e não de uma vez só.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O governo voltou atrás nesta terça-feira (13) e decidiu adiar por três meses o aumento dos impostos sobre bebidas frias -cervejas, refrigerantes, isotônicos e refrescos. O reajuste será feita aos poucos, e não de uma vez só.

Em troca, os empresários assumiram o compromisso de não aumentar os preços durante a Copa. A alta de impostos estava prevista para entrar em vigor em 1º de junho e, agora, ficou para 1º de setembro.

A decisão foi tomada após encontro do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com representantes do setor de bebidas frias e do segmento de bares e restaurantes.

"O governo postergará o aumento da tabela e o setor adiará o aumento de preços. Será uma Copa sem aumento de preços de bebidas", disse Mantega.

A manutenção dos preços terá um efeito benéfico na inflação, continuou Mantega. "Inflação está sob controle e o setor poderá dar contribuição nesse sentido. Os preços estão mais comportados, mas queremos que eles não subam nada", explicou.

Ameaças de alta nos preços e corte de empregos

Antes do encontro, uma fonte do setor de bebidas havia informado à agência de notícias Reuters que o setor iria reajustar os preços em 5% ao consumidor caso o governo não adiasse o aumento da carga tributária.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) chegou a falar em demitir 200 mil pessoas logo após a Copa caso a alta de impostos não fosse adiada.

Dois reajustes em pouco mais de um mês

No começo de abril, o governo havia anunciado um aumento de impostos sobre o setor cervejas, refrescos, isotônicos e energéticos para bancar os gastos extras com a conta de luz. A alta entrou em vigor em 1º de abril, elevando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e as contribuições PIS e Cofins.

O reajuste foi para todos os tipos de embalagens de cerveja, e para latas ou vidro de refrescos, isotônicos e energéticos, mas não afetou os preços da água mineral, inclusive com gás, nem dos refrigerantes.

No final do mesmo mês, a Receita Federal divulgou outra mudança na tabela de tributação sobre bebidas frias, que deveriam entrar em vigor a partir de 1º de junho.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES