Investimentos farão Brasil crescer, diz Dilma após PIB baixo

Ela também pediu fim da “paralisia” e “ação coordenada” para saída da crise

IBGE divulgou na sexta (1º) que PIB cresceu apenas 0,2% no 1º trimestre | Divulgação
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (4) que os investimentos em infraestrutura farão o Brasil crescer. Sem citar diretamente o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado na sexta (1º), que mostrou crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre, a presidente afirmou que o Brasil está se preparando para "uma política procíclica de investimento".

"O Brasil também está se preparando para ter, diante do acirramento das crises e de processos recessivos na economia internacional, uma política procíclica de investimento. Nós temos imensas oportunidades, tanto na área de infraestrutura, transporte energia e telecomunicação, como também na relação associada entre o Brasil e Espanha, no sentido de promover a cooperação, inovação e pesquisa", disse a presidente em discurso no Palácio do Itamaraty, ao lado do rei da Espanha, Juan Carlos I.

Antes da reunião com Juan Carlos I, a presidente Dilma convocou os ministros da área econômica para uma reunião na manhã desta segunda. O encontro, que durou cerca de uma hora e meia, não estava previsto na agenda oficial divulgada na sexta (1º).

Segundo a Presidência, que não divulgou o teor da reunião, participaram os ministros Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Miriam Belchior (Planejamento), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Durante seu discurso no Palácio do Itamaraty, a presidente voltou a afirmar que "a saída da a crise passa fundamentalmente pelo desenvolvimento econômico e distribuição de renda".

"Tal esforço não é compatível com a paralisia, nem tampouco é incompatível com a necessária busca do equilíbrio macroeconômico, mas a retomada do crescimento em nível global não pode depender apenas de medidas dos países emergentes. Em um momento de crise é fundamental insistir em uma ação coordenada e solidária entre todos os atores da economia mundial, em especial, uma ação coordenada e solidária entre os proprios países da Europa", disse Dilma. Segundo ela, essa será a mensagem que levará para a reunião de cúpula do G-20, formado por países desenvolvidos e emergentes. O encontro será neste mês, no México.



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