Ministro Pimentel diz que real não voltará a ser uma moeda fraca

Segundo ele, é “determinação do governo brasileiro trabalhar para melhorar essa situação

Avalie a matéria:
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, reconheceu nesta quarta-feira o impacto da desvalorização do dólar na indústria brasileira, ao mesmo tempo que declarou que o real não voltará a ser uma moeda fraca.

A reclamação com o câmbio valorizado é constante entre industriais, que apontam a falta de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional e em relação a similares importados.

"Países fortes, e hoje o Brasil é um país forte, têm moedas fortes, então não vamos esperar que o real vá se desvalorizar de uma hora para a outra, vai voltar a ser uma moeda fraca, uma moeda desvalorizada. Não vai", disse Pimentel em entrevista ao programa Bom Dia Ministro.

Segundo ele, é "determinação do governo brasileiro trabalhar para melhorar essa situação (de sobrevalorização do real)". Ele comentou que o governo deve tomar medidas nesse sentido, sem no entanto detalhá-las.

Nos últimos meses, diversas medidas foram adotadas para tentar conter a queda do dólar , como aumento da alíquota de IOF sobre as compras de bens e serviços com cartões de crédito no exterior.

As ações, no entanto, tiveram ação limitada. Em 2011, a cotação do dólar chegou ao menor valor desde agosto de 2008.

"(O dólar) não precisa estar e não deve estar num patamar de desvalorização tão alto quanto este que estamos agora, que prejudica a produção nacional", disse. "Os industriais e os produtores têm razão quando se queixam da taxa de câmbio no patamar em que ela está agora."

Pimentel afirmou que a queda do dólar é um fenômeno global, resultado da política norte-americana de desvalorizar sua moeda como uma das medidas para recuperar a economia doméstica após uma crise financeira global. "Esse é um ponto que não podemos contornar".

No programa, o ministro destacou ainda a viagem da presidente Dilma Rousseff à China, na semana passada, da qual ele participou.

Entre os pontos, sublinhou um "notável destravamento" no comércio bilateral, como a liberação a alguns frigoríficos brasileiros para exportar carne suína à China.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES