Norte e Nordeste geram emprego e desafiam crise, aponta estudo

9 Estados brasileiros o número de contratações superou as demissões

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O Ministério do Trabalho divulgou ontem dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do país referente ao mês de agosto. O levantamento mostra que em nove Estados brasileiros o número de contratações superou as demissões no período. Todos os Estados estão nas regiões Norte e Nordeste. As regiões reagem e elevam emprego em meio a crise econômica no país.

Comprovando o momento de recuperação da economia local, o Piauí novamente se destacou no índice de geração de empregos em todo o país, de acordo com os dados divulgados pelo Caged () na tarde de ontem. O documento aponta para a ampliação no número de vagas em 0,20% no Estado, o que representa a abertura de 613 postos formais.

Apenas cinco entes federativos tiveram um desempenho mais favorável (Roraima com 0,23%; Sergipe com 0,24%; Alagoas com 0,74% e Paraíba com 1,06%). A maior evolução pôde ser constatada no Acre, liderado pelo governador Tião Viana (PT), apresentando elevação de 1,34%; com o saldo positivo de quase 1,2 mil postos de trabalho, atingindo o recorde para o mês.

Outros três entes federativos tiveram desempenho positivo na análise mensal, são eles: Maranhão com saldo positivo de 0,19% (+947 postos), onde se destacam os setores de serviços e construção civil; Tocantins com 0,09% (+154 empregos criados), e Ceará com 0,07% (+871 vagas).

No tocante às regiões brasileiras, o melhor desempenho ficou com o Nordeste, com saldo de criação de 893 empregos celetistas. Quando se toma por base os setores econômicos, dois se destacaram no último mês, são eles: serviços, com a abertura de 4.965 postos de trabalho (+0,03%) e administração pública, que apresentou o crescimento de 0,08%, o que representa o incremento de 730 vagas ocupadas; índice superior ao registrado na última pesquisa de julho. Nas demais áreas, os resultados positivos ficaram por conta da indústria de produtos alimentícios, que alcançou um acréscimo 7.649 postos.

Em nível de Brasil, foram admitidos 1.392.343 trabalhadores em agosto e demitidos outros 1.478.886. Uma variação negativa de 0,21%.

SETORES – Os setores que mais evoluíram no Piauí em agosto e elevaram o índice de empregos formais foram: serviços (+611 postos) e agropecuária (+446 postos); contudo, o maior crescimento percentual foi registrado no setor de serviços industriais e utilidade pública, com a abertura de 391 vagas, o que representa um saldo positivo de 6,45%.

Dentre os municípios com mais de 30 mil habitantes, Oeiras lidera com crescimento de 2,07%, seguido de Picos com 1,83% e Parnaíba com 1,71%; a capital Teresina, aparece na oitava colocação no ranking.

Na série ajustada, que angaria as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros meses deste ano, houve evolução de 0,34% com o acréscimo de 1.022 postos de trabalho. Nos últimos doze meses, os dados mostram crescimento de 0,15% no nível de emprego no Piauí.



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