Em alta, consumo no comércio vai triplicar até 2020

Da espetacular cifra de R$ 5,6 bilhões em 2010, o consumo no Piauí vai saltar para R$ 16 bilhões em 2020

Centro Comercial de Teresina | Reprodução
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O mercado varejista piauiense e os empresários têm motivos de sobra para ficar eufóricos. O que está bem deve ficar melhor ainda. É que, em 2010, o consumo no Estado movimentou a cifra de R$ 5,6 bilhões e a projeção aponta para um estupendo aumento de R$ 16 bilhões até 2020, o triplo do volume apurado. Isso quem diz é o novo mapa do consumo do Brasil traçado pela revista Exame, com base em pesquisada consultoria americana MCKinsey e complementada pela empresa de geomarketing Escopo.

O fenômeno do crescimento do consumo em solo piauiense é tão expressivo que, de acordo com o estudo, o Piauí, em 2010, foi vice-campeão junto com Alagoas entre os seis Estados do Nordeste em que as vendas mais crescem, uma marca histórica considerando a situação de penúria e atraso em que viveu até há poucos anos.

Em evolução do consumo, o Piauí, segundo projeção da revista, vai crescer 186% emparelhado com Alagoas até 2020, ficando atrás apenas de Pernambuco (193%) e superando os demais, como os gigantes Ceará (169%), Bahia (123%), Paraná (120%), Santa Catarina, Distrito Federal (132%), Rio de Janeiro (104%), Rio Grande do Sul (107%), Minas Gerais (120%) e o Estado de São Paulo (110%).

Na nova geografia, o Piauí, que já atrai grandes empresas nas áreas de alimentos, serviços, energia e logística, que exploram o filão do varejo, tende a ser mais visto de agora em diante pelas indústrias e grandes investidores. Para quem busca lucro e bons negócios, o Estado do Piauí tem um terreno fértil para o consumo a perder de vista.

O mapa de Exame confirma os indicativos formidáveis de crescimento do Piauí, que já vinham sendo seguidamente apontados pelas conquistas do IBGE sobre o comércio, por estudos do IPEA e pelos levantamentos anuais feitos pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN).

O crescimento do consumo no Piauí é explicado pela grande quantidade de pessoas que saiu da linha de pobreza e acessou o mercado consumidor. Além dos investimentos em programas sociais de transferência de renda do Governo Federal, o Estado, de 2002 pra cá, passou a receber um volume nunca visto de recursos aplicados em grandes, médias e pequenas obras públicas, na geração de novos negócios, numa gigantesca expansão imobiliária, na eletrificação rural e na ampliação da telefonia móvel. Isso geral novos empregos e renda, vindo de um empreendedorismo nos setores do comercio. Indústria e serviços.



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