Segundo IBGE, prévia da inflação oficial desacelera no mês de julho

A taxa ficou em 0,17% em julho, depois de avançar 0,47% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Inflação desacelera em julho | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Os transportes e os alimentos ficaram mais baratos e influenciaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação oficial. A taxa ficou em 0,17% em julho, depois de avançar 0,47% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, de janeiro a julho, o IPCA-15 ficou em 4,17% e, em 12 meses, em 6,51%. O número ainda supera, por pouco, o teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%. Em julho de 2013, a prévia da inflação oficial havia ficado em 0,07%.

O IPCA-15 é divulgado mensalmente e calcula a variação média de preços de produtos e serviços em 11 regiões metropolitanas do país. A diferença entre esse índice e o IPCA, que é a taxa oficial de inflação do Brasil, está no período de coleta dos preços. Em vez de analisar os valores dentro do mês de julho, por exemplo, o IPCA-15 verifica os preços do dia 12 de junho ao dia 14 de julho. Por isso, é considerado uma prévia da inflação mensal.

Entre as despesas analisadas pelo IBGE no período, que coincide com a Copa do Mundo, as relativas a transportes exerceram a principal influência para o resultado do IPCA-15 no mês de julho. Depois de subir 0,50% em junho, o índice caiu 0,85% no mês seguinte.

A variação de preços de alimentação e bebidas também contribuiu para a desaceleração do IPCA-15, ao passar de um avanço de 0,21% para uma baixa de 0,03%. Ficaram mais baratos os preços de, por exemplo, batata-inglesa (-13,23%), tomate (-11,63%), feijão-fradinho (-8,04%), cenoura (-7,67%) e feijão-carioca (-7,44%).

Na contramão, apresentaram maiores avanços os preços relativos a habitação (de 0,29% em junho para 0,48% em julho) e despesas pessoais (de 1,09% para 1,74%).

Em habitação, as principais pressões partiram de energia elétrica (1,35%), condomínio (0,98%) e aluguel (0,92%). No caso das despesas pessoais, a maior influência veio da alta de 28,63% nas diárias de hotéis, influenciada pela Copa.

Na região metropolitana de Fortaleza, o aumento foi de 57,95% no valor das diárias, seguida de Brasília, onde os preços subiram 45,74%.

Na análise da inflação por regiões, o IBGE mostra que o maior índice foi o de Recife (0,71%) puxado pela alta de 34,71% nas tarifas de hotéis. O menor, por outro lado, foi o de Belém (-0,13%) onde os alimentos consumidos em casa caíram 1,13%.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES