Roupas e calçados apresentam alta de 5,02% em agosto em Teresina

No mês de agosto não foi a alimentação a vilã da inflação.

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Nem frutas, nem verduras; em agosto não foi a alimentação a vilã da inflação. Foram as peças do setor vestuário que, com uma alta de 5,02% - o maior índice desse setor desde 2003 – elevaram a inflação mensal para 0,51% em Teresina, comparativamente ao mês de julho/15. Somando-se aos valores verificados nos meses anteriores, foi constatada uma variação acumulada de 4,06% nos últimos seis meses, 6,61% no ano de 2015 e 9,87% nos últimos 12 meses. Os números foram apresentados pela Fundação Centro de Pesquisa Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), órgão oficial responsável pelo cálculo do Índice de Preços ao Consumidor - IPC (ou Custo de Vida) do teresinense.

De acordo com o setor de estatística do órgão, todos os produtos calculados no setor Vestuário (desde roupas infantis, masculinas e femininas a calçados) tiveram remarcações no mês de agosto, o que influenciou nesse aumento. “Apesar de não ser um mês típico de remarcações, como acontece no final do ano ou mês de férias, os aumentos causaram uma elevação no índice fora do normal e o que se acredita é que o consumidor perceberá e isso deverá influenciar também na decisão de compra nos próximos meses”, acredita o pesquisador da Fundação Cepro, Elias Alves Barbosa.

Outros setores que apresentaram crescimento em agosto foram Saúde e Cuidados Pessoais (+0,89%) e Transportes (+0,50%). No primeiro caso, foram determinantes para a elevação do índice os aumentos nos remédios tipo antigripais, os hormonais e os voltados para tratamento do diabetes. Já, o aumento do grupo Transportes foi devido a reajustes no item pneus e câmaras.

Custo e variação da Cesta Básica

O custo da Cesta Básica, indicador diretamente relacionado ao poder de compra do trabalhador assalariado, custou ao Teresinense, durante o mês de agosto/15, a importância de R$ 291,07, e mostrou um crescimento em relação ao mês de julho/15 de 0,87% e de 11,50%, acumulados nos últimos 12 meses.

Na análise, foi registrado aumento em sete itens da cesta básica (arroz, café, carne de 2ª, farinha de mandioca, feijão, leite pasteurizado e tomate), queda em quatro (açúcar, banana, margarina e óleo vegetal) e estabilidade no pãozinho francês (0%). Confira, na tabela, a inflação de cada produto da cesta básica pesquisado.



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