Ex-presidente Lula será ouvido em depoimento pela PF no próximo dia 5

Na semana passada, ministro do STF suspendeu depoimentos até que a defesa de Lula tivesse acesso a documentos e informações sobre as investigações.

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De acordo com o delegado da Polícia Federal Filipe Pace ao ministro Luiz Edson Fachin, o Supremo Tribunal Federal (STF), tomará o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dois inquéritos que correm em Curitiba no dia 5 de abril.  Segundo Filipe Pace, a defesa de Lula teve acesso a documentos que poderiam ser repassados, mas outra parte está em sigilo em razão de diligências em andamento que podem ser frustradas caso reveladas e, portanto, não podem ser compartilhadas.

A informação foi dada ao ministro porque, na semana passada, Fachin suspendeu depoimentos até que a defesa de Lula tivesse acesso a documentos e informações sobre as investigações.

Ainda conforme o delegado, Lula seria ouvido em quatro investigações, mas a questão foi reavaliada e ele será ouvido em dois inquéritos:

Crédito: NELSON ALMEIDA / AFP

O que apura se houve lavagem e corrupção em razão do suposto pagamento de propina pela Odebrecht no caso de navios-sonda construídos pela Sete Brasil;

- O que apura se houve lavagem, corrupção e cartel em relação a atos de Lula na construção da Usina de Belo Monte.

Desde o início das investigações, a defesa de Lula afirma que o ex-presidente não cometeu crimes antes, durante ou depois do mandato, acrescentando que não há provas contra Lula. O próprio Lula também já afirmou reiteradas vezes que é inocente e não cometeu irregularidades.

Em 21 de março, Fachin suspendeu depoimento que estava agendado para o dia seguinte. A defesa do ex-presidente havia argumentado que a falta de acesso aos dados colocava em risco o direito à ampla defesa e que, se não obtivesse os documentos, ficaria em silêncio no depoimento.

Lula está preso em Curitiba desde abril do ano passado por conta da condenação confirmada pela segunda instância no caso do triplex do Guarujá. Também foi condenado em primeira instância no caso do sítio de Atibaia. Além disso, é réu em outras ações em Curitiba, São Paulo e Brasília, além de ser alvo de investigações nesses locais.



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