FMS cria ambulatório para tratar doença de Parkinson em Teresina

Atendimento será no Hospital Lineu Araújo

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A partir do mês de janeiro de 2019, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) irá inaugurar o primeiro ambulatório para tratar pessoas com doença de Parkinson e Distúrbios de Movimentos, que englobam doenças neurológicas que se manifestam como movimentos anormais do corpo. O serviço estará disponível aos usuários do SUS todas as segundas-feiras, a partir das 9h30, no Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo.

Em Teresina, para que a população tenha acesso ao ambulatório de Parkinson, é necessário que o usuário se dirija à Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa. Ali, ele é atendido pelo clínico geral que, constatando a necessidade de atendimento especializado, o encaminha ao ambulatório. Os médicos especialistas da rede do SUS, durante consulta ambulatorial, também podem, caso identifiquem a necessidade, fazer esse encaminhamento do paciente.

Segundo o presidente da FMS, Charles Silveira, a inauguração do ambulatório representa um avanço na rede de saúde municipal: “O ambulatório está preparado para oferecer uma assistência de qualidade e, como consequência, as pessoas que sofrem com movimentos anormais poderão ter melhor qualidade de vida, além de maior sobrevida. O atendimento da rede do SUS é completo e abrange o tratamento e também o fornecimento gratuito das medicações.”, afirma.

Denise Cury, neurologista especialista em distúrbios de movimento, explica sobre as doenças e ressalta a importância do acompanhamento especializado: “A doença mais prevalente é a de Parkinson, mas, dentro da Neurologia, são diversas outras doenças que se enquadram no grupo de distúrbios de movimentos. São elas ataxias, distonias, coreia é tremores, por exemplo. É importante que a população tenha esse atendimento com especialista porque cada doença se manifesta de uma forma muito particular e requer cuidados específicos.”

“Atualmente, os usuários acometidos por doenças neurológicas que se manifestam como movimentos anormais do corpo são atendidos em diversos pontos da rede de saúde. A partir do momento em que criamos o ambulatório, poderemos reuni-los e coletar informações sobre o cenário local. Assim, será possível, além de fornecer assistência, estudar casos, de maneira profunda e planejar políticas públicas. O planejamento envolve conhecimento.”, afirma Denise Cury.

Alborina Rodrigues cuida da mãe, que tem Parkinson, e avalia como positiva a implantação do ambulatório: “Faz 3 meses que a neurologista do SUS constatou que a minha mãe tem essa doença. O caso dela não está em estágio avançado. Mas sei que as vezes a pessoa piora porque não vai procurar tratamento. Então é muito importante que a população conheça esse ambulatório e toda a estrutura do Lineu Araújo”, diz.



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