Gasto do INSS com benefícios pagos a mortos passa de R$ 1 bilhão

O valor gasto é referente a pagamentos de aposentadorias e pensões

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Os gastos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) com beneficiários que já morreram foi de aproximadamente R$ 1,1 bilhão em 2016. O dado tem como base um relatório técnico elaborado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União e foi divulgado nesta segunda-feira (18).

O valor gasto é referente a pagamentos de aposentadorias e pensões. No ano passado, o rombo da Previdência atingiu o maior patamar desde 1995, ficando em R$ 149,73 bilhões, de acordo com dados oficiais. Para 2017, o governo estima que o déficit possa chegar a cerca de R4 184 bilhões.

Em agosto deste ano, um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que a Previdência gasta cerca de R$ 56 bilhões por ano com fraudes e erros. O estudo foi feito a partir do cruzamento de dados de uma força-tarefa composta pela Secretaria de Previdência, Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e os ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento Social. Após análise de especialistas solicitada pelo próprio TCU, o órgão concluiu que um em cada 10 benefícios é pago ao beneficiário com erros ou fraude.

Reforma

Atualmente, o governo do presidente Michel Temer tenta aprovar no Congresso um texto de reforma da Previdência. O relatório foi aprovado em comissão especial da Câmara dos Deputados e aguarda votação em plenário. Diante da dificuldade do governo para obter os votos necessários à aprovação da reforma, algumas lideranças da base chegaram a sugerir que os temas mais polêmicos fossem votados posteriormente.

Na última semana, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse que as atenções do governo agora devem estar voltadas para a votação da reforma. “Temos agora uma votação da maior importância, que é a votação da reforma da Previdência, e todos devemos estar com a atenção concentrada nisso, porque será de fato importantíssimo para a economia brasileira neste e nos próximos anos”, afirmou o ministro.



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