Em alerta contra ataque do Irã, Israel suspende aulas e restringe aglomerações

As novas medidas entrarão em vigor neste sábado às 23h (17h de Brasília) e permanecerão em vigor até a noite de segunda-feira (15).

Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, em comunicado pela internet | Reprodução/‎יואב גלנט - Yoav Gallant‎
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Diante da iminência de um possível ataque do Irã, as Forças de Defesa de Israel (IDF) emitiram ordens para a suspensão das aulas em todo o país e a restrição de aglomerações. As novas medidas entrarão em vigor neste sábado às 23h (17h de Brasília) e permanecerão em vigor até a noite de segunda-feira (15).

Mesmo em áreas consideradas menos vulneráveis a ataques, conhecidas como "zonas verdes", os eventos serão limitados a no máximo mil pessoas. Nas regiões mais próximas das linhas de combate na Faixa de Gaza, os eventos poderão ter no máximo 300 pessoas. Nessas áreas, as praias estarão fechadas, e o trabalho só será permitido em locais com áreas protegidas contra ataques. As medidas foram comunicadas através da rede social X (antigo Twitter).

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o país está se preparando e monitorando de perto um possível ataque planejado pelo Irã ou por seus grupos aliados para este sábado (13). Segundo autoridades israelenses, essa possibilidade tornou-se iminente após o Irã, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, prometer retaliar o bombardeio israelense à embaixada iraniana na Síria, que resultou na morte de comandantes da Guarda Revolucionária.

As forças estão em estado de "alerta máximo", com dezenas de aviões em prontidão para qualquer eventualidade, conforme afirmou o porta-voz do comando militar israelense, Daniel Hagari. Gallant destacou que as tropas israelenses devem obedecer a quaisquer ordens emitidas pelo Comando da Frente Interna Militar, que monitora a recepção de mísseis e outras ameaças aéreas, fornecendo orientações à população sobre abrigos.

Aiatolá Ali Khamenei abraça familiar de membro da Guarda Revolucionária - Foto: West Asia News Agency via Reuters

O Comando da Frente Interna das Forças de Defesa de Israel (IDF) proibiu reuniões com mais de 1.000 pessoas em todo o país. Além disso, a Jordânia, situada a leste de Israel, fechou seu espaço aéreo para todos os voos que chegam, partem ou transitam pelo território israelense.

Em um episódio relacionado, a Guarda Revolucionária Iraniana apreendeu um navio de carga português no Estreito de Ormuz, alegando estar "ligado a Israel". Desde o ataque à embaixada iraniana, a tensão entre os dois países tem aumentado, com promessas de retaliação. Enquanto Israel e a comunidade internacional se preparam para um possível ataque, não há informações concretas sobre o momento ou o local do evento.

Diversos países, incluindo Reino Unido, Alemanha, França e Índia, aconselharam seus cidadãos a não viajar para o Irã ou Israel e a deixar esses países. Enquanto isso, a Rússia desaconselha viagens para todo o Oriente Médio.

Por fim, em meio a esse contexto tenso, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, denunciou a ação da Guarda Revolucionária Iraniana como pirataria, defendendo que Teerã deveria ser sancionado por tal ato.



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