Jornalista é morto quando cobria a revolta contra o regime na Síria

Gilles Jacquier era repórter da TV France 2

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O jornalista Gilles Jacquier, repórter da televisão pública France 2, morreu nesta quarta-feira (11) na cidade de Homs, na Síria, informou o canal.

Segundo um fotógrafo da France Presse que estava próximo, um obus (granada lançada por peça de artilharia) caiu sobre um grupo de jornalistas que fazia uma reportagem na cidade, foco da contestação ao regime do contestado presidente Bashar al Assad.

Outro jornalista teria ficado ferido, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo com sede em Londres.

De acordo com a TV síria Addounia, o ataque teria deixado um total de oito mortos e 25 feridos.

O incidente teria ocorrido durante uma manifestação favorável a Assad, que enfrenta desde março de 2011 uma revolta popular que, segundo a ONU, matou pelo menos 5 mil pessoas.

Jacquier era repórter especial do France 2 desde 1999. Fez coberturas no Iraque, no Afeganistão, no Kosovo e em Israel.

Realizou inúmeras reportagens para o programa "Enviado Especial". Começou a carreira no canal France 3, na redação regional de Lille, no norte da França, em 1991.

Ele ganhou, em 2003, o prêmio Albert Londres por uma reportagem feita durante a segunda Intifada, a revolta palestina, e sobre a operação Muralha, comandada pelo exército israelense, em abril de 2002.

Gilles Jacquier é o primeiro jornalista ocidental morto na Síria desde o começo da revolta contra o regime, no dia 15 de março.



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