Na Índia, polícia prende mais dois suspeitos de estuprar jovem fotógrafa

O caso foi comparado a um ataque semelhante ocorrido em dezembro em Nova Déli, que causou protestos em todo o país

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A polícia indiana localizou e prendeu neste domingo o terceiro e o quarto suspeitos de estuprar uma fotojornalista em Mumbai. A agressão ocorreu no fim da tarde de quinta-feira em um complexo têxtil abandonado conhecido como Shakti Mills, no bairro de Mahalaxmi, quando a mulher foi violentada por cinco homens ao fazer uma reportagem para uma revista estrangeira na cidade. O caso foi comparado a um ataque semelhante ocorrido em dezembro em Nova Déli, que causou protestos em todo o país e uma revisão das leis de estupro.

Os indianos têm questionado se, apesar de um endurecime nto das leis de estupro após o ataque do ano passado, o país está mais protegido. Mumbai é considerada a cidade mais segura da Índia para as mulheres. A vítima, de 22 anos, estava com um companheiro de trabalho que foi agredido e amarrado com uma corda enquanto pelo menos três dos cinco homens se revezavam estuprando a fotógrafa. Os agressores fugiram após o crime.

Ela foi internada em um hospital da cidade e sua condição é estável. "Eu não quero que nenhuma outra mulher nesta cidade e país passem por tamanha humilhação física brutal", disse ela. "Os responsáveis ​​devem ser punidos severamente, como eles arruinaram a minha vida", completou a fotógrafa.

Desde o fim de 2012, a Índia vem se chocando mais intensamente com os contínuos casos de violência sexual que chegaram às capas da imprensa local e internacional. Os escândalos chegaram a afetar os números do turismo internacional na Índia, segundo dados oficiais e de operadores turísticos, e as autoridades modificaram o Código Penal para endurecer as penas contra condenados por violação.



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