Zoológico sacrifica 14 leões infectados por bactéria

Bactéria veio com tigre russo, disse gerente do zoológico; Rússia nega

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Funcionários do zoológico Eram, em Teerã, no Irã, sacrificaram 14 leões doentes, informou nesta segunda-feira (17) o jornal estatal iraniano Jam e Jam. Segundo a reportagem, os animais foram mortos por estarem infectados pela bactéria Burkholdelia mallei.

A bactéria é causadora da doença conhecida como mormo, que obstrui vias respiratórias e é mais comum em cavalos. A doença é contagiosa e pode ser transmitida a humanos. No Brasil, o Ministério da Agricultura recomenda que o animal diagnosticado com mormo seja sacrificado "imediatamente".

Ao jornal Jam e Jam, um veterinário local disse que a morte dos leões pode estar relacionada a problemas de gerência na instituição, que permanece fechada. Já o gerente do zoológico, Amir Elhami, afirmou à televisão estatal iraniana que a bactéria causadora da morte dos leões foi trazida ao local por meio de um tigre infectado doado pela Rússia.

O Irã enviou dois leopardos persas à Rússia em abril do ano passado em troca dois tigres siberianos. Um deles morreu no fim de dezembro. "O tigre russo trazido ao país carregava a bactéria do mormo e não contraiu a doença no Irã", disse Elhami à televisão iraniana.

Outra reportagem publicada na agência estatal de notícias da Rússia, Ria Novosti, destaca a acusação de Elhami e afirma que a doença mormo "não é endêmica na Rússia, mas comum no Oriente Médio". "Os tigres passaram por check-up de saúde completo antes de serem enviados ao Irã e o mormo não foi detectado", disse à Novosti o coordenador da organização não governamental (ONG) WWF na Rússia, Vladimir Krever.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES