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Jucá: PMDB pode pressionar bancada a apoiar reforma da Previdência

Direção da legenda poderá fechar questão acerca da votação

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O presidente nacional do PMDB , senador Romero Jucá (RR), disse nesta sexta-feira (12), que a direitoria da legenda aguarda um pedido da bancada na Câmara para se posicionar sobre fechamento de questão na votação da reforma da Previdência que está em discussão entre os deputados. Segundo Jucá, que participou da cerimônia de um ano do governo Temer no Palácio do Planalto , o pedido ainda não existe, mas deverá ser feito nos próximos dias.

Jucá disse ainda que o PMDB também está conversando sobre essa possibilidade com outros partidos da base para que possa haver “uma união de pensamento, uma união de transformação do País”.

O termo "fechar questão" é usado quando um partido orienta e toma uma posição única sobre como cada um deve votar em determinado tema. Nessas situações, os parlamentares que desrespeitam a determinação correm o risco de sofrer punição pelo partido.

A reforma da Previdência teve sua discussão concluída nesta semana pela comissão especial e já está pronta para ser analisada pelo plenário da Câmara, onde vai passar por dois turnos de votação e precisará de 308 dos 513 votos para avançar e ir ao Senado. A expectativa é conseguir votar até o fim de maio, pelo menos, o primeiro turno da proposta.

Votação

Ainda sobre a reforma da Previdência, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse nesta sexta-feira que está otimista em relação à aprovação do texto pelos deputados.

“Se você olha para trás, tudo o que foi apresentado pelo governo com apoio, com diálogo com a Câmara e com o Senado, foi aprovado. Isso nos dá uma certeza e confiança muito grande de que a modernização do sistema previdenciário vai ser aprovada”, disse, destacando que fechar ou não questão é uma decisão dos partidos.

Apesar disso, o ministro reconhece que ainda será necessário um trabalho de união da base em torno do texto para garantir o mínimo de votos necessários. “Isso é um trabalho de aproximação sucessiva, você vai conversando e vai avançado. Agora posso garantir que há um ambiente muito favorável, a gente percebe depois que foi aprovado este novo texto [ apresentado pelo relator da comissão especial da Câmara, Arthur Maia (PPS-BA)] o ambiente na Câmara e do próprio Senado modificou bastante".

Imbassahy não fez previsões de quando o governo espera ver a reforma aprovada na Câmara. “Difícil estabelecer um prazo porque depende de conversações e de uma série de articulações de natureza política. Claro que o nosso desejo, e também é necessidade para o país, é que se faça o mais breve possível. Mas isso depende de uma negociação com o Congresso Nacional”, afirmou.

Rodrigo Maia

Também após a cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) saiu mais uma vez em defesa do governo de Temer e disse que "hoje a sociedade aplaude as reformas" propostas pelo peemedebista.

“Acredito naquilo que o governo vem propondo e implementando no País, em conjunto com o Poder Legislativo. Hoje a sociedade aplaude as reformas, não tenho dúvida nenhuma.”

Maia citou a criação do teto para gastos públicos e a aprovação, pela Câmara, da reforma trabalhista. Segundo ele, o Brasil precisa crescer rápido, acima da média mundial.

“A PEC do teto de gastos [ já promulgada], base da responsabilidade fiscal, é a certeza que acabou o populismo no País e que vamos avançar numa política austera”, disse.

O suposto "populismo" do governo do PMDB também foi rechaçado pelo vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).“É um governo que tem muita coragem e compromisso com o futuro do Brasil”, afirmou o tucano.



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