O vi?vo de uma das 154 v?timas da queda do Boeing da Gol ocorrida no dia 29 de setembro de 2006, em uma regi?o de mata fechada de Mato Grosso, obteve na segunda-feira (8) na Justi?a do Amazonas o direito de receber uma pens?o mensal de R$ 880 da companhia a?rea. O m?rito do pedido ainda ser? julgado. Cabe recurso.
No pedido, Fabr?cio Marinho Lages alega que a quantia ? equivalente ao sal?rio que a mulher dele, a bab? Maria Jos? de Oliveira Rodrigues, recebia quando morreu. Lages argumenta que est? desempregado e que precisa do dinheiro para se alimentar.
Maria era bab? de Pedro Henrique Garcia, de 3 anos. O menino e os pais dele, Helen Garcia e Mario Braule Silva, tamb?m estavam no v?o e morreram.
O avi?o da Gol seguia de Manaus (AM) para o Rio, com escala em Bras?lia (DF), quando bateu em um Legacy da empresa de taxi a?reo dos Estados Unidos ExcelAire. Os destro?os do Boeing ca?ram em uma mata fechada, a 200 km do munic?pio de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em seguran?a em uma base na serra do Cachimbo (PA).
O acidente completou um ano recentemente. Diversas cerim?nias realizadas em homenagens ?s v?timas e os protestos dos parentes marcaram a data. Foi com a queda do Boeing da Gol que come?ou a maior crise da hist?ria do setor a?reo nacional.
Na semana passada, a Justi?a Militar anunciou ter rejeitado uma den?ncia (acusa??o formal) feita pelo Minist?rio P?blico Militar que responsabilizava cinco controladores de tr?fego a?reo pelo acidente. Em seu despacho, a ju?za-auditora da 11? Circunscri??o, Zilah Maria Callado Fadul Petersen, alega que a den?ncia n?o especifica as normas que teriam sido violadas.
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